"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

O DRAMA E O VAGABUNDO


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Se você perguntar a um criminoso o real motivo de ele ter cometido um delito, dirá que não teve a mesma chance de outros e ele quer “tomar” aquilo que lhe é de direito a qualquer custo.

Ao refletirmos sobre a situação acima, na verdade o que ele procura é compensar o desequilíbrio social. Pois bem, então, na mente desse indivíduo ele quer ser economicamente igualado a outro por puro “direito” social.

Todos temos direitos e deveres e a lei determina essa linha tênue entre os dois. No entanto, como todo “revolucionário social” ele acredita que a única obrigação divina são os seus direitos.

Justiça quer dizer equilíbrio de forças e para esta situação, o peso que regula a balança se chama mérito.

Só há direito se são cumpridos os deveres. Algo que deveria ser comum desde os primeiros anos do ensino: só vai brincar depois de fazer a lição de casa.

O problema é que no Brasil a única lei realmente respeitada é a Lei do Menor Esforço.

Em conclusão, aquele criminoso referido nas primeiras linhas, comanda o nosso país há 12 anos, oito diretamente e quatro por tabela.

Igualdade social não é dar um vale miséria em troca de um voto, gerando o marketing promocional da ignorância e com isso achar que tem “direito” a se apropriar do que não é seu em grande escala.

Se quiserem estabelecer direitos iguais, então que gerem oportunidades. A única opção é mudança de cultura em relação à educação e ensino. Mas obviamente isso desequilibra a balança para o lado deles, pois terão que abrir mão da corrupção.

Não é o Comunismo ou o Capitalismo que irão resolver. É algo chamado Meritocracia, mas isso dá muito “trabalho”.

01 de outubro de 2014
Fabrizio Albuja é Jornalista e Professor Universitário.

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