"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

VIOLÊNCIA DOS BLACK BLOCS É TÁTICA POLÍTICA


Em excelente artigo de hoje, Denis Rosenfield desmascara os Black Blocs. Cansa, para as pessoas minimamente inteligentes, escutar boa parte da mídia tratar essas “manifestações” como algo espontâneo. Não são! Até quando essa gente terá esse medo todo desses fascistas? Seguem trechos importantes do texto:
Logo, o efeito objetivo dos agentes da violência, os black blocs ou outros nomes que se lhes queira dar, foi o esvaziamento das manifestações autônomas e, mais do que isso, de suas bandeiras. Expulsaram da rua as bandeiras contra a corrupção, por um melhor serviço público e menos impostos. Eis a verdadeira consequência de suas ações. Ou melhor, eis o seu verdadeiro objetivo. A quem interessa isso?
Curiosamente, os que se dizem “anarquistas”, em tese os defensores da autonomia e da liberdade, são os que buscam diretamente tornar inviável toda manifestação livre e autônoma. Nada têm eles de anarquistas no sentido estrito da palavra, são meros representantes de uma esquerda que usa irrestritamente a violência segundo suas conveniências políticas.
Observe-se que muitas agremiações que participaram das jornadas de junho, como o Movimento Passe Livre, e outras posteriores, de certos sindicatos de professores, nutrem simpatia por esses “vândalos”, como se sua causa fosse a mesma, apesar de seus meios divergirem. Comportam-se como “companheiros”. Companheiros de quê, precisamente? Da desmobilização popular? Do abandono das bandeiras contra a corrupção, o desvio de recursos do erário e a péssima qualidade dos serviços públicos? Da desresponsabilização de seus responsáveis?
Expressão disso é o fato, politicamente inquietante, de que bradam contra a “criminalização dos movimentos sociais”. Traduzindo: a violência deveria ser permitida e defendida, pois seus agentes sustentam uma “causa social”. Seu objetivo consiste em deixar a impunidade reinar e as instituições democráticas se enfraquecerem.
Quem ainda tem olhos para ver e cérebro para raciocinar já constatou isso. Mas quem bebe apenas das “informações” da GloboNews e aceita a valor de face o que é dito ali, tem imagem completamente diferente da coisa. Manifestações legítimas acabam em violência, pois uma minoria mais agressiva acaba descambando para atos condenáveis. E essa falácia é vendida assim, como verdade, à luz do dia!
É muita desinformação. Nesse aspecto, até a presidente Dilma já se deu conta de que o tiro dado por seus colegas da esquerda pode sair pela culatra. Chamou os bandidos pelo nome, disse que os Black Blocs são antidemocráticos, e que não é possível tolerar suas práticas.
Falta explicar isso para os “aliados” do próprio partido e dos demais grupos da esquerda radical. Além, claro, de Caetano Veloso, Marcos Palmeira e companhia. Ou talvez eles já saibam, e exatamente por isso gostem tanto de defender os mascarados fascistas…

06 de novembro de 2013
Rodrigo Constantino - Veja Online
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