"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

BRASIL PODE SER O PRIMEIRO BRIC A PERDER GRAU DE INVESTIMENTO - DIZ "FINANCIAL TIMES"

 

 
Jornal britânico se baseou em avaliação de economistas do Barclays, sediados em São Paulo
 
“Espelho, espelho meu, qual dos quatro grandes mercados emergentes será o primeiro a perder o grau de investimento? Muito provavelmente o Brasil”, afirma o jornal britânico “Financial Times” em texto publicado nesta quarta-feira. O país seria o primeiro do grupo Bric (acrônimo para o grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China) a perder o grau de investimento.

O periódico se baseou na avaliação realizada pelos analistas Bruno Rovai e Marcelo Salomon, do Barclays. De acordo com os economistas, a perda do título poderia ocorrer no início de 2014 se a economia brasileira não acelerar seu crescimento e a situação fiscal continuar deteriorada.
 
"Os resultados fiscais do mês de setembro vieram muito mais fracos do que o esperado, atingindo R$ 10,4 bilhões, muito acima do que aguardava o mercado. O surpreendente resultado pobre foi impulsionado principalmente por um forte avanço das despesas extraordinárias durante o mês, mas as receitas menores que as esperadas também intensificaram o déficit", afirma o texto.


Ontem, do outro lado do Atlântico, o Brasil também recebeu críticas sobre sua gestão econômica, feitas pelo jornal "The New York Times". Segundo o colunista, apesar de a Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos de 2016 serem dois eventos bastante esperados, incomoda entre os brasileiros os reflexos da escolha como sede:
 
"O boom imobiliário (uma bolha para alguns) atingiu níveis sem precedentes, o desemprego é baixo; vastas novas reservas de petróleo prometem baldes de dinheiro e uma classe média com maior acesso ao crédito do que nunca continua a crescer. Mas há uma nova tendência de inquietação. Por um lado, a inquietação é sobre a gestão econômica. O crescimento abrandou drasticamente. A dívida pública aumentou. A inflação mexe", afirmou a publicação.

06 de novembro de 2013
O Globo

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