"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

A VANA MORREU. SABE QUEM É?

                   

“A gente sabemos” escrever razoavelmente bem. Mas como deixar de publicar matérias de quem escreve melhor do que nós? Tal é o texto de Josias de Souza, “No campo gerencial, Dilma tornou-se ex-Dilma”, que apresento abaixo.

Vana é o nome do meio da nossa senhora dona “presidenta”, como diz o magu. Após uma grande modificação no “visual político”, foi-se aquela que dava esporro em todo mundo.
Não vai deixar de falar suas besteiras em discursos (que faz parte de sua personalidade) mas, para o novo período de propaganda eleitoral, vocês vão ver uma “presidenta” facelift.

Vana
Vana

Facelift é uma palavra inglesa usada para designar procedimentos cosméticos rejuvenescedores faciais.

Em automotiva convencionou-se chamar de facelift as mudanças estéticas mais leves, diferentes da reestilização, que como sugere a palavra, é uma mudança completa no estilo do automóvel.
 Para não ficar dúvida, são exemplos de facelift o Vectra Next Edition, o Stilo e o Golf nacional.

“Quando Dilma Rousseff resolveu reunir 15 dos seus 39 ministros em pleno Dia de Finados para cobrar deles o cumprimento dos cronogramas de obras e projetos, os brasileiros ganharam o direito de suspeitar que algo morreu no encontro deste sábado. Foi à cova nas sete horas de conversa do Alvorada a fama de gerentona da inquilina do palácio. Governa o país uma espécie de ex-Dilma.

 O falecimento prematuro da Dilma original, portento administrativo, ocorreu porque Lula e o marketing do PT imaginaram que seria possível produzir progresso a partir da fantasia da propaganda eleitoral de 2010. Fabricou-se apenas uma gestora de videoclipe. No mundo real, os empreendimentos mais atrasados são as jóias do PAC, que a própria Dilma ‘coordena’ desde os tempos em que era ministra de Lula.

 Prometidas para 2010, a Ferrovia Norte-Sul e a Ferrovia Transnordestina estão praticamente paradas. A Ferrovia Oeste-Leste, que deveria ser inaugurada em 2014, mal saiu do papel. Candidato à reeleição em 2006, Lula prometera entregar a transposição do Rio São Francisco em três anos.
No penúltimo adiamento, o corte da fita foi transferido para 2015, primeiro ano do próximo governo.

Sob Lula, a transposição fora orçada em R$ 4,5 bilhões. Hoje, com menos da metade da obra supostamente pronta, a conta já subiu para R$ 8,4 bilhões.
Na pele de ‘Mãe do PAC’, Dilma autorizou a implantação dos canteiros de obras a partir de ‘projetos básicos’, eufemismo para uma falta de planejamento que estourou no colo da ex-Dilma .

 Na Ferrovia Norte-Sul, esse tipo de improvisação produziu sob Lula 17 aditivos apenas no trecho Palmas (TO) – Anápolis (GO). Nesse pedaço de chão, enterraram-se R$ 4,2 bilhões sob trilhos que jamais sentiram o peso de uma composição ferroviária.
Em 2011, primeiro ano da presidência da ex-Dilma, a Procuradoria da República farejou na obra desvios de R$ 71 milhões. Presidente da estatal responsável pela ferrovia durante a gestão Lula, José Francisco das Neves, o Juquinha, chegou a passar cinco dias na cadeia. Bloquearam-lhe os bens.

 Há dez dias, o PT levou ao ar uma propaganda partidária em que o locutor dizia a certa altura: ‘O Brasil é um dos cinco países com o maior volume de obras em andamento’. Foi nesse país das obras que não acabam que a ex-gerentona reuniu parte do seu gabinete no Dia dos Mortos.
Distribuiu cobranças como se ainda acreditasse na possibilidade de criar um Brasil inteiramente novo. O otimismo é, por assim dizer, justificável. O tempo é curto. Mas caos não falta”.

06 de novembro de 2013
Anhanguera

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