"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

GUILLERMO FARIÑAS, DISSIDENTE CUBANO: "O MAIS IMPORTANTE É PERSEVERAR".

 

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Em julho, ao receber em Strasbourg o Prêmio Sakharov, que o Parlamento Europeu lhe concedeu em 2010, o jornalista cubano Guillermo Farinas reiterou numa entrevista à TV as críticas que o transformaram em alvo preferencial da ditadura comunista.
“O mais importante é perseverar”, afirma o adversário dos Irmãos Castro. “Perante a injustiça, perseverar é essencial”. Com a firmeza consolidada ao longo de 23 greves de fome, Fariñas tratou de vários temas.

Medidas que facilitam viagens ao exterior: “Não é um sinal de abertura. É manipulação. Um sinal de desespero do regime cubano, que tenta mudar a imagem de um sistema neostalinista que está obsoleto no contexto internacional”.

Greves de fome: “São importantes porque mostram ao mundo o desespero do grevista diante de uma injustiça flagrante contra si e contra o ser humano”.

Liberdade de expressão: “O regime cubano quer monopolizar a informação. Mas as novas tecnologias tornaram tão populares as pessoas que transmitem informações não oficiais que o regime constatou que não pode pagar o preço político de qualquer tipo de repressão aberta contra esses comunicadores sociais”.

Prêmio Sakharov: “É fundamental que a Europa e seu Parlamento apoiem a causa da liberdade em Cuba, e não aceitem cumplicidades necessárias para que as ditaduras se mantenham no poder. Esta é a mensagem recebida pelos que não se renderam ao castrismo”.

05 de setembro de 2013
Veja

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