"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

SENADO VAI OUVIR PRESIDENTE DO BNDES SOBRE FINANCIAMENTOS NO EXTERIOR

ENTRE 2006 E 2014 FORAM R$ 50,5 BILHÕES EM EMPRÉSTIMOS SIGILOSOS

ENTRE 2006 E 2014, FORAM R$ 50,5 BILHÕES EM EMPRÉSTIMOS SIGILOSOS

A Comissão de Infraestrutura do Senado aprovou nesta quarta (19) a realização de audiência com a presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maria Sílvia Bastos Marques, para debater as condições em que são concedidos financiamentos de obras no exterior.

Autor do requerimento aprovado hoje, o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) lembrou que auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que R$ 50,5 bilhões do BNDES foram destinados ao custeio de 140 empreendimentos na África e na América Latina, entre 2006 e 2014, sobretudo para rodovias, portos e aeroportos. “A maioria dessas obras contavam com contratos de empréstimos firmados com o banco em caráter sigiloso”, destacou.

No último dia 11 de outubro, o BNDES anunciou que revisará todos os financiamentos de empresas de engenharia e construção no exterior. A decisão alcança 47 projetos em andamento, dos quais 25 já contratados. Alguns deles envolvem empresas investigadas pela Operação Lava Jato, cujos desembolsos foram suspensos desde maio.

O banco estatal informou também que adotará novas regras para negócios desse tipo. Neste sentido, observou o senador, a audiência pública com a executiva visa detalhar esse processo e “esclarecer se, de fato, a transparência e o interesse público estarão presentes”. "Temos de abrir de vez essa caixa preta".



19 de outubro de 2016
diário do poder

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