PRISÃO DE CUNHA AUMENTA RECEIO NO PLANALTO E EM ALIADOS DE DELAÇÃO PREMIADA
DEPUTADO CASSADO FOI PRESO NA LAVA JATO NESTA QUARTA-FEIRA
Na avaliação de aliados e do governo federal, a chance de uma delação premiada de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) agora com a sua prisão tornou-se real e aumentou a apreensão entre os políticos.
O deputado foi cassado nesta quarta-feira, 19, por ordem do juiz Sérgio Moro. No despacho, o magistrado alega risco de fuga, ‘à ordem pública e à instrução do processo’. Cunha é acusado de manter contas secretas na Suíça abastecidas por propina do petrolão. Ele também responde a processo no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção e lavagem de dinheiro em fatos relacionados à aquisição de navios-sonda da Petrobras.
No entanto, o entorno de Michel Temer não acredita que Cunha tenha elementos para comprometer o presidente em uma eventual delação premiada. Por outro lado, o núcleo duro do Palácio do Planalto pode ser atingido.
Com a preocupação de uma retaliação, a ordem do governo federal é para que ministros evitem fazer comentários ou declarações públicas sobre a prisão do ex-presidente da Câmara e amenizar os possíveis estragos.
19 de outubro de 2016
diário do poder
DEPUTADO CASSADO FOI PRESO NA LAVA JATO NESTA QUARTA-FEIRA
ENTORNO DE MICHEL TEMER NÃO ACREDITA QUE CUNHA TENHA ELEMENTOS PARA COMPROMETER O PRESIDENTE, MAS PODE ATINGIR O NÚCLEO DURO DO PALÁCIO DO PLANALTO (FOTO: ESTADÃO CONTEÚDO) |
Na avaliação de aliados e do governo federal, a chance de uma delação premiada de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) agora com a sua prisão tornou-se real e aumentou a apreensão entre os políticos.
O deputado foi cassado nesta quarta-feira, 19, por ordem do juiz Sérgio Moro. No despacho, o magistrado alega risco de fuga, ‘à ordem pública e à instrução do processo’. Cunha é acusado de manter contas secretas na Suíça abastecidas por propina do petrolão. Ele também responde a processo no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção e lavagem de dinheiro em fatos relacionados à aquisição de navios-sonda da Petrobras.
No entanto, o entorno de Michel Temer não acredita que Cunha tenha elementos para comprometer o presidente em uma eventual delação premiada. Por outro lado, o núcleo duro do Palácio do Planalto pode ser atingido.
Com a preocupação de uma retaliação, a ordem do governo federal é para que ministros evitem fazer comentários ou declarações públicas sobre a prisão do ex-presidente da Câmara e amenizar os possíveis estragos.
19 de outubro de 2016
diário do poder
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