"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

PROCURADORIA-GERAL DENUNCIA DEPUTADA ÉRIKA KOKAY (PT) AO SUPREMO

SINDICATO DOS BANCÁRIOS
DEPUTADA DO PT-DF TAMBÉM RESPONDERÁ POR LAVAGEM DE DINHEIRO



A DEPUTADA É ACUSADA DE DESVIO DE RECURSOS PÚBLICOS DO SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE BRASÍLIA.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou a deputada federal Érika Kokay (PT-DF) ao Supremo Tribunal Federal (STF), pelos crimes de lavagem de dinheiro e peculato. 
A denúncia foi apresentada no dia 21 de setembro, mas o ministro Marco Aurélio Mello mandou notificar a deputada somente nesta terça-feira (18). Mello é relator do caso e determinou o prazo de 15 dias para Érika apresentar sua defesa.

De acordo com a denúncia, a deputada teria participado de desvio de recursos públicos do Sindicato dos Bancários de Brasília, tendo ocultado a origem do dinheiro, depositando a quantia na conta de um ex-funcionário de seu gabinete.


O magistrado destinou a parte da ação, que não envolve pessoas com foro, para a Justiça Federal de Brasília. Na sua decisão Mello ressalta a denúncia do PGR, "Afirma (a Procuradoria) ter a conduta (da deputada) consistido no desvio de recursos públicos do Sindicato dos Bancários de Brasília e na posterior ocultação da origem das verbas. 

Aduz existirem, nos autos, indícios de participação de diretores da entidade sindical e de outras pessoas naturais, quer transferindo os recursos públicos desviados, quer recebendo as quantias após depositadas na conta corrente mantida por Geraldo Batista da Rocha Júnior (ex-funcionário do gabinete dela)".

Por meio de nota, Érika se diz surpresa com essa denúncia. “Seguramente o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, não leu o conteúdo do inquérito. 
Se ele tivesse lido veria que essas acusações, que remontam a fatos do ano de 2003, partiram de uma pessoa desqualificada, feitas após a demissão de um servidor de meu gabinete por cometer violência doméstica”.

A deputada alega que em 2003 já estava afastada do Sindicato dos Bancários há cinco anos. “Portanto, não tinha, como continuo não tendo, nenhum poder para decidir sobre os atos do sindicato e muito menos sobre a sua movimentação financeira”.


19 de outubro de 2016
Francine Marquez
diário do poder

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