"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 2 de julho de 2016

INFELIZMENTE, O JUIZ MORO NÃO QUER SER POLÍTICO, NINGUÉM O VENCERIA NUMA ELEIÇÃO



Charge do Paixão, reproduzida da Gazeta do Povo
O entusiasmo com relação ao juiz Sérgio Moro, em nível nacional, demonstra a necessidade de haver líderes positivos, decentes, honestos, que demonstrem interesse pelo Brasil. Moro vem fazendo um trabalho até então inédito, que é condenar os ladrões de colarinho branco e expor a máfia reinante no Legislativo e Executivo, assim como os empresários criminosos que se associaram às quadrilhas que atuam travestidas de partidos políticos.
Por seu incessante trabalho patriótico, Moro obtém a admiração do povo e merece os aplausos que recebe por onde vai, sempre que é encontrado em algum local público. Surpreendentemente, não acontece o mesmo com o Supremo Tribunal Federal, que deveria apoiar plena e irrestritamente o juiz paranaense, ao invés de repreendê-lo e tirar parte de sua autoridade, em demonstração evidente de preservação de interesses e conveniências de autoridades, empresários e políticos.
FAMA E SUCESSO – Moro consegue ter mais fama e sucesso do que o ministro Joaquim Barbosa por ocasião do mensalão, quando o então presidente do Supremo também era ovacionado em todo canto, mas virou as costas ao povo quando decidiu renunciar ao apelo popular para se candidatar, se não à presidência da República, pelo menos a senador. Preferiu se aposentar precocemente.
O juiz Moro ainda é jovem, tem muito tempo de carreira pela frente e, certamente, não renunciaria à sua profissão para enveredar por esta política nojenta, da qual ele tem sido o necessário verdugo, e isso significa que ainda continuaremos carentes, sem ter um líder político em que possamos confiar, seguindo eternamente representados por corruptos e ladrões.
A DECISÃO DE TOFFOLI – A opinião pública tem todo o direito de ficar decepcionada e indignada com o procedimento do Supremo Tribunal Federal quando julga criminosos políticos, porque a impunidade nos decepciona, nos frustra, nos faz ver que a Justiça no Brasil é posta de lado e dá lugar aos interesses e conveniências pessoais.
A decisão de Toffoli significa uma agressão frontal aos servidores, aposentados e pensionistas que foram lesados pela quadrilha montada na pasta do Planejamento pelo ministro petista Paulo Bernardo .
Desse jeito, de pouco adiantarão os extenuantes trabalhos do Ministério Público, da Polícia Federal e da Justiça de primeira instância, se no Supremo há ministros que acobertam esses crimes contra o povo e libertam um político flagrantemente corrupto, com provas abundantes contra ele. Fica demonstrado que o STF está disposto a defender o sistema que Executivo e Legislativo implantaram para sangrar o Brasil e beber o sangue do povo até a última gota, atuando como vampiros da economia popular.

02 de julho de 2016
Francisco Bendl

NOTA AO PÉ DO TEXTO

Sabiamente, o Juiz Sérgio Moro não se deixa picar pela mosca azul da vaidade e da ânsia do poder. Conhece o ninho de vespas e sabe bem que lá não é o seu lugar. Cumpre o seu papel como juiz sério, conhecedor dos caminhos da Lei e presta inestimável serviço ao país, destruindo a casamata dos inimigos do Brasil.
Além do mais, considerando a democracia numérica brasileira, onde predomina a desinformação e as bolsas eleitorais, que chances t eria um homem, cujo nome apenas circula em segmentos mais esclarecidos da sociedade? Cujo nome carrega a virtude de conhecedor da Lei? Cujo nome não cairá bem nos palanques eleitoreiros da mentira e do engôdo, tão ao agrado da massa que elege? 
Ségio Moro não é um malabarista, um carismático de sorriso fácil, não é um bandoleiro de partidos corruptos. Sérgio Moro é um homem da lei, repito, um xerife que saca rápido contra bandidos espertos que usam a Lei a favor de outros bandidos.
Quem é Sérgio Moro nesse imenso Brasil, reduto de currais eleitorais?
É uma utopia ingênua... Uma coisa é o Juiz, outra o político. Sérgio Moro não sabe fazer concessões, não sabe jogar a rodada subalterna dos favores, não conhece as regras sujas da política de bastidores e dos conchavos. Conhece bem os caminhos do crime organizado, que vem denodadamente liquidando. Conhece o reto caminho da legalidade, da arte de caçar mafiosos.
Mas conhecer criminosos, não implica na noção de saber conviver com suas trapaças.
Não tem, em suma, o perfil do 'tampinha nas costas', do 'deixa pra lá'...
É um homem da Lei, da Justiça, um exterminador do velho e verdadeiro chavão "todos são iguais perante a lei, uns porém, são mais iguais".
O país precisa apenas, fazer a sua parte: apoiá-lo em seu trabalho de faxinar a corrupção, tão confortavelmente instalada no Estado. O resto virá por acréscimo...
m.americo

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