A priori defendo a democracia representativa, e sou refratário à consulta popular.
O referendo do BREXIT me ascendeu uma luz sobre o assunto.
Me dei conta que tanto no referendo sobre desarmamento no Brasil, como no BREXIT, a Globo, mídia tradicional brasileira, e boa parte da do Reino Unido eram quase unânimes na mesma tese. Assistimos campanhas publicitárias e todos os sabichões concordando, fazendo parecer que as decisões eram tão óbvias que alguém que não quisesse se ater um pouco mais sobre os temas, se perguntaria por que consultar a população sobre um tema que todos concordam?
Eis que vem o povo, e na contramão de todos os formadores de opinião, escolhe justamente o “não” ao desarmamento e “sim” ao BREXIT.
O que foi que houve? A mídia não controla as massas?
Para não perder a oportunidade de criar uma teoria, lá vai eu....
A ideia é que os referendos/plebiscitos quando tratam de assuntos que influenciam no comportamento do cidadão, a mídia não consegue penetrar na sua mente mais do que na sua vivência cotidiana.
Por mais que Wagner Moura, Chico Buarque e Camila Pitanga tivessem ido para TV dizer que armas levam à violência, e que o amor é a maior força do universo, quando o sujeito estava em casa de noite, e escutava um barulho no quintal e sabia que se ligasse para a polícia, ela não iria aparecer a tempo de lhe proteger, o cara esquecia de Wagner, Camila e Chico (todos bem protegidos em seus condomínios) e só desejava ter um revolver, para pelo menos atirar para o alto e afugentar o invasor.
Assim como, por mais que Obama, Cameron e outros medalhões digam que os povos e culturas devem conviver harmonicamente, sob um governo central que irá decidir tudo bem certinho para a felicidade de todos, o cidadão inglês olha para janela e vê uma passeata de pessoas protestando contra a prisão de um suspeito de terrorismo, nessa hora ele ignora Cameron e Obama.
Começo a achar que em certos casos, um referendo protege o povo dos seus pensadores.
02 de julho de 2016
Joaquim Freitas
O referendo do BREXIT me ascendeu uma luz sobre o assunto.
Me dei conta que tanto no referendo sobre desarmamento no Brasil, como no BREXIT, a Globo, mídia tradicional brasileira, e boa parte da do Reino Unido eram quase unânimes na mesma tese. Assistimos campanhas publicitárias e todos os sabichões concordando, fazendo parecer que as decisões eram tão óbvias que alguém que não quisesse se ater um pouco mais sobre os temas, se perguntaria por que consultar a população sobre um tema que todos concordam?
Eis que vem o povo, e na contramão de todos os formadores de opinião, escolhe justamente o “não” ao desarmamento e “sim” ao BREXIT.
O que foi que houve? A mídia não controla as massas?
Para não perder a oportunidade de criar uma teoria, lá vai eu....
A ideia é que os referendos/plebiscitos quando tratam de assuntos que influenciam no comportamento do cidadão, a mídia não consegue penetrar na sua mente mais do que na sua vivência cotidiana.
Por mais que Wagner Moura, Chico Buarque e Camila Pitanga tivessem ido para TV dizer que armas levam à violência, e que o amor é a maior força do universo, quando o sujeito estava em casa de noite, e escutava um barulho no quintal e sabia que se ligasse para a polícia, ela não iria aparecer a tempo de lhe proteger, o cara esquecia de Wagner, Camila e Chico (todos bem protegidos em seus condomínios) e só desejava ter um revolver, para pelo menos atirar para o alto e afugentar o invasor.
Assim como, por mais que Obama, Cameron e outros medalhões digam que os povos e culturas devem conviver harmonicamente, sob um governo central que irá decidir tudo bem certinho para a felicidade de todos, o cidadão inglês olha para janela e vê uma passeata de pessoas protestando contra a prisão de um suspeito de terrorismo, nessa hora ele ignora Cameron e Obama.
Começo a achar que em certos casos, um referendo protege o povo dos seus pensadores.
02 de julho de 2016
Joaquim Freitas
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