RENAN, JUCÁ, RAUPP E BARBALHO SERÃO INVESTIGADOS POR PROPINA NA BELO MONTE
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin determinou abertura de inquérito para investigar se senadores da cúpula do PMDB receberam propina da construção da Usina de Belo Monte. São alvos o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o ex-ministro do Planejamento, senador Romero Jucá (RR), Valdir Raupp (RO) e Jader Barbalho (PA).
A abertura de inquérito foi solicitada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em maio, e tem como base os depoimentos de delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral. O caso tramita sob segredo de Justiça.
Em seus depoimentos, Delcídio apontou aos investigadores um esquema de desvio de dinheiro nas obras da usina para abastecer campanhas eleitorais tanto do PT quanto do PMDB, que teria desviado pelo menos R$ 45 milhões.
De acordo com o ex-senador, o grupo desviou recursos, por meio de superfaturamento em todas as etapas, tanto de contratos para a realização das obras civis, quanto nos acordos para compra de equipamentos para viabilizar a construção da usina.
Segundo Delcídio, o ex-ministro Silas Rondeau seria o representante do PMDB no esquema. Já no PT, os responsáveis seriam os ex-ministros Erenice Guerra e Antônio Palocci.
No dia 20 de maio, após tomarem conhecimento do pedido de investigação de Janot, os senadores rebateram as declarações de Delcídio.
14 de junho de 2016
diário do poder
O EX-SENADOR DELCÍDIO AMARAL DELATOU DESVIOS DE AO MENOS R$ 45 MILHÕES PARA ABASTECER CAMPANHAS DO PMDB E DO PT (FOTO: GERALDO MAGELA/AG. SENADO) |
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin determinou abertura de inquérito para investigar se senadores da cúpula do PMDB receberam propina da construção da Usina de Belo Monte. São alvos o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o ex-ministro do Planejamento, senador Romero Jucá (RR), Valdir Raupp (RO) e Jader Barbalho (PA).
A abertura de inquérito foi solicitada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em maio, e tem como base os depoimentos de delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral. O caso tramita sob segredo de Justiça.
Em seus depoimentos, Delcídio apontou aos investigadores um esquema de desvio de dinheiro nas obras da usina para abastecer campanhas eleitorais tanto do PT quanto do PMDB, que teria desviado pelo menos R$ 45 milhões.
De acordo com o ex-senador, o grupo desviou recursos, por meio de superfaturamento em todas as etapas, tanto de contratos para a realização das obras civis, quanto nos acordos para compra de equipamentos para viabilizar a construção da usina.
Segundo Delcídio, o ex-ministro Silas Rondeau seria o representante do PMDB no esquema. Já no PT, os responsáveis seriam os ex-ministros Erenice Guerra e Antônio Palocci.
No dia 20 de maio, após tomarem conhecimento do pedido de investigação de Janot, os senadores rebateram as declarações de Delcídio.
14 de junho de 2016
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