"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 14 de junho de 2016

MOVIMENTO PRÓ-IMPEACHMENT ANUNCIA QUE VOLTARÁ ÀS RUAS NO DIA 31 DE JULHO

Grupos que lideram o movimento organizam as manifestações


Enquanto organizações de esquerda tentam pressionar o Senado a manter Dilma Rousseff na Presidência, grupos pró-impeachment convocam seus seguidores para demandar o contrário da Casa. Movimentos como o MBL (Movimento Brasil Livre), o Vem Pra Rua e o Nas Ruas farão uma manifestação contra Dilma no dia 31 de julho.

A divulgação, feita simultaneamente pelos grupos na terça-feira (7), segue os moldes dos protestos anteriores de maior sucesso: foi articulada em conjunto e com mais de um mês de antecedência.

FIM DO IMPEACHMENT
– Afastada pelo Senado, Dilma ainda precisa ser julgada pela Casa, que determinará se ela cometeu ou não crime de responsabilidade, para que volte ao cargo ou deixe Planalto definitivamente. A votação deve ser em agosto.

Os grupos, que negam que os atos sejam resposta às últimas manifestações de organizações de esquerda, mantêm atenção no PT.

Embora apoiem, nas redes sociais, os pedidos de prisão dos peemedebistas Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR), José Sarney (AP) e Eduardo Cunha (RJ) – acusados pela Procuradoria-Geral da República de tentar atrapalhar a Lava Jato –, cobram que também sejam pedidas as prisões de Lula e Dilma e dos ex-ministros petistas José Eduardo Cardozo e Aloizio Mercadante.

14 de junho de 2016
Paula Reverbel
Folha

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