"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 14 de junho de 2016

AUDITOR DO TCU CLASSIFICA PEDALADAS FISCAIS COMO FRAUDES

'DIFERENÇA ENTRE O ERRO E A FRAUDE É INTENÇÃO', DIZ TIAGO DUTRA



Em resposta ao líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), o secretário de Controle Externo do TCU, Tiago Dutra, confirmou que houve fraude fiscal por sucessivas vezes em 2014 e 2015. O auditor rechaçou a tese de “erro contábil”: “A diferença entre o erro e a fraude é intenção”. 
Dutra depôs na Comissão do Impeachment. O auditor também do TCU Leonardo Albernaz também foi convidado como testemunha.

“A fraude está clara e fica caracterizada pelos atrasos sistemáticos do governo em quitar suas dívidas com bancos oficiais. Mesmo depois de alertado pelo TCU sobre a irregularidade em relação à Caixa Econômica que bancou programas sociais, o governo cometeu o mesmo crime ao usar o Banco do Brasil para arcar com o financiamento rural. Não foi uma questão meramente contábil e o auditor do TCU deixou isso claro. Foi uma manobra deliberada para maquiar o orçamento”, avaliou Caiado.

Caiado defendeu a liberação de testemunhas que tratariam de fatos já esclarecidos. Ao todo, quatro foram dispensadas . 
“A defesa de Dilma insiste em ouvir testemunhas na comissão do impeachment que não vão mudar a opinião de ninguém. Os fatos já foram esclarecidos. Não precisamos mais de argumentos que provem a fraude fiscal do PT depois que o auditor do TCU, Antônio Carlos D´Ávila, afirmou que os fatos são gravíssimos e o governo atuou em desconformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Até o auditor se chocou com os fatos encontrados pelo TCU. Vamos seguir com processo, sem repetições e manobras procrastinatórias”, disse.


14 de junho de 2016
diário do poder

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