NÃO PERCAM, NO DIA 22, UM PROGRAMA NA TV SOBRE PC FARIAS, O AMIGO DE COLLOR

PC Farias e a namorada Suzana, que morreu ao lado dele

No próximo dia 22, a GloboNews mostra um programa sobre o falecido PC Farias. O PC, que acendeu charuto com nota de 100 e dizia que ‘madame gasta muito’. Por onde anda o irmão dele, Augusto, que sumiu do mapa? Até eu tive pena da morte do PC. Era uma pessoa, não há como reagir friamente a um assassinato. Suzana Marcolino o matou?Que nada!

O que temiam que PC Farias fizesse, falasse? Ele era uma aquífero de informações, com certeza. Águas abundantes, que talvez vejamos agora inundar a política, aqui e ali.

Quem quiser revisitar o passado deve ligar na GloboNews dia 22, à noite. Quanto ao horário, não prestei atenção, mas as chamadas para o programa se sucedem.

PC E AS EMPREITEIRASNaquela época, perguntaram a PC o que ele sabia sobre a relação das empreiteiras com o governo. E ele disse: “Nada. Não sei nada”. Mas sabia muito.

Faz 20 anos que PC morreu, em junho de 1996, na praia de Guaxuma, Alagoas. Ele e a namorada, Suzana Marcolino. Ambos com tiro de revólver.

Armaram um lelelê daqueles para justificar a morte de ambos como homicídio por ciúme, seguido de suicídio. Que ela matou e se matou.

Apesar do laudo de Badan Palhares, um especialista, contraditado por Sanguinetti, não foi crime passional, com certeza.

ROLOU DINHEIRO…Collor disputou as eleições com Lula, o pavor das ‘zelites’. Muito dinheiro rolou ali. E, pra mim, continuou rolando, rolando, rolando…

Saturnino Braga, ex-prefeito do Rio, disse em entrevista na TV, já não me lembro a quem, que ao entrar no governo vieram perguntar a ele qualquer coisa sobre o pixuleco (não tinha este nome) que ele levaria, se estava bom tal quantia.

SATURNINO NÃO ROUBOUO secretário de Saturnino foi quem levou a notícia. Inocente na política, Saturnino disse que não, não precisava nada não. Dito por ele, assisti ao programa.

Saturnino deixou a cidade do Rio de Janeiro quebrada. Mas não roubou. Foi pra casa com o seu fusquinha. Era despreparado para governar e roubar. Um bom sujeito.

Pobre Brasil, onde o suborno vem desde a Colônia, em forma de açúcar e caras goiabadas.

14 de junho de 2016

Ofelia Alvarenga