"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 14 de junho de 2016

PROGRAMAS DE GOVERNOS E PARTIDOS SÃO UMA ODE AO VAZIO



Charge do Duke, reproduzida de O Tempo
















Alguém será capaz de resumir o programa do governo Michel Temer? Em dez postulados que sejam, quem se anima? Também, nos cinco anos  de exercício no poder, como se  definiria o governo Dilma?  É bom nem olhar para trás, no caso, os dois mandatos do Lula. E outros, de Fernando Henrique a Fernando Collor e a José Sarney. Escapa apenas Itamar Franco, para depois cairmos no período militar.
A conclusão é de faltar um plano diretor ao Brasil. Nas sucessivas administrações da Nova República, inclusive agora, com Michel Temer, nunca apareceram programas ordenados e definidos. A começar pelas mais recentes. No máximo um conglomerado de iniciativas esparsas e conflitantes, sem começo, meio ou fim.
Ficará sem resposta quem indagar o que pretende Michel Temer. Habitamos um país sem rumo.
Também, um país sem partidos, em meio a 35 legendas que naufragam. Nos programas de todos, batem cabeça as siglas mais diferentes, a maioria utilizando rótulos como “social”. “democrata”,  “dos trabalhadores” ou “populares”. Até os “comunistas” nada tem a ver com os complementos.
Quando se volta a falar em definições, bem que valeria à pena convocar seus dirigentes para ver como carecem de objetivos. Do PMDB ao PT e ao PSDB, configuram uma ode ao vazio.  Uma falta de metas.

14 de junho de 2016
Carlos Chagas

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