O processo disciplinar contra Delúbio foi aberto pelo juiz Bruno André Silva Ribeiro, após o Ministério Público (MP) afirmar que condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão, que estão presos em Brasília, recebem regalias na prisão. O ex-tesoureiro foi condenado a seis anos e oito meses de prisão.
Após receber a denúncia do MP, o juiz suspendeu o benefício de trabalho externo de Delúbio na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em Brasília, até o fim da investigação. Com a decisão, Delúbio voltou a cumprir pena no Centro de Internamento de Reeducação (CIR), localizado no Complexo Penitenciário da Papuda e destinado a presos do regime semiaberto que ainda não tem direito ao trabalho externo.
Em documento entregue à Vara de Execuções Penais no dia 25 de fevereiro, os promotores dizem que condenados no processo do mensalão recebem regalias, como visitas fora dos dias permitidos e alimentação diferenciada.
Segundo o Ministério Público, recentemente uma feijoada exclusiva para os internos de uma ala do Centro de Progressão Provisória (CPP), onde Delúbio estava preso, foi feita com ingredientes que teriam sido comprados na cantina do presídio. A situação, segundo os promotores, gera instabilidade no sistema prisional.
19 de março de 2014
Da Agência Brasil
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