De tempos em tempos, um ou outro ministro do Supremo Tribunal Federal se transforma em “paladino da justiça e dos oprimidos”, faz denúncia, mas não as leva adiante. Agora é a vez de Luís Roberto Barroso. Alguns meses atrás, era cobrado por publicações em seu site, lembram? Até hoje não respondeu e não deu clareza àquelas afirmações.
Na discussão em pleno julgamento, ficou claro que Gilmar Mendes perdeu tudo, inclusive a dignidade, se é que teve algum dia. E o que mais me chamou a atenção, e que não vi comentarem, é o seguinte detalhezinho:
DUAS ACUSAÇÕES – A certa altura diz o ministro Barroso: “Portanto, não transfira para mim essa parceria que vossa excelência tem com a leniência em relação à criminalidade de colarinho branco. Vossa excelência vai mudando a jurisprudência de acordo com o réu. Isso não é estado de direito, é estado de compadrio. Juiz não pode ter correligionário”.
Opa! São duas acusações gravíssimas! E passaram ao largo. Serão verdadeiras as duas afirmações? Se forem, é caso de processo contra o ministro Gilmar Mendes, com pedido de impeachment, conforme está previsto na Constituição.
Pergunto: por que o ministro Barroso não transforma suas afirmações em denúncia formal contra o colega? Se não o fizer, estará prevaricando. Ou eu estou errado!!! Alguém com o conhecimento jurídico pode me informar? Se me derem argumentos sólidos, encaminharei denúncia a quem de direito/dever.
Já chega de escutar e ficar quieto!
02 de novembro de 2017
Antonio Fallavena
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