"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 30 de maio de 2017

UM ESPANTALHO PARA CHAMAR DE SEU

Um político cuja estratégia consiste em ocultar ou fantasiar a respeito de quem ele realmente é ou representa, e ao mesmo tempo enfatizar uma auto-imagem que não corresponde exatamente ao que ele é, necessita de um elemento fundamental: um espantalho em quem ele possa bater, chamando de feio e bobo, para dar a impressão de ser um real antagonista, quando na verdade é apenas um sparring.

E melhor será se este espantalho estiver convenientemente bem colocado em pesquisas pré-eleitorais, mesmo que conduzidas por institutos cuja credibilidade reside há muito na sarjeta. São esses elementos que temos no cenário pré-eleitoral brasileiro hoje, e do qual voltaremos a falar ao longo da semana.


30 de maio de 2019
crítica nacional

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