Como se lê no Estadão, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot defende que políticos não podem ter participação, mesmo que indireta, em empresas de radiodifusão:
Em manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF), Janot alerta que essa participação ‘confere poder de influência indevida sobre a imprensa, relacionado à divulgação de informações ao eleitorado e à fiscalização de atos do poder público’.
Ora, ninguém deveria ser idiota a ponto de cair na conversa de Janot. Quem cai nesse papo-furado ou é ignorante ou está com segundas intenções.
Todos sabemos, depois da era PT (que o colocou no cargo de PGR) que no bolivarianismo tudo se baseia no uso do poder estatal para obter poder. Isso inclui o financiamento público de campanhas.
É para isso que serve a EBC, uma instituição útil para fazer campanha para o PT a partir de verba pública. Exatamente por este motivo, Janot sabe o quão estratégico é retirar meios de comunicação das mãos de adversários. Janot apenas busca tirar poder daqueles que podem se opor ao PT. Observe que o PGR não está pedindo a extinção da EBC (que é o uso de verba pública para fazer campanha para o PT), mas a proibição de meios de comunicação privados nas mãos de possíveis adversários do partido. Como sempre, Janot é seletivo.
Aliás, a Procuradoria Geral da República também andou interessada em barrar qualquer proposta de Escola sem Partido, pois sabe que no atual estágio em que a educação se encontra, o investimento em escolas públicas é quase sempre financiamento de campanha para os partidos socialistas a partir das verbas de educação.
O engraçado é que Janot nem tenta disfarçar mais…
Evidentemente, temos que jogar este tipo de proposta para aquela caixa de areia do gato, para ser enterrada.
30 de maio de 2017
ceticismo político
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