Não se duvida da tentativa do aparecimento de uma new-Dilma, com novas mensagens, diferentes propósitos e até uma certa dose de humildade para esconder a presunção e a empáfia. Tudo de mentirinha, é claro, porque no fundo ela estará mesmo disposta a desforrar-se das humilhações das últimas semanas. Aproveitará algumas iniciativas do substituto ou passará o apagador do quadro negro? Reconvocará os auxiliares despedidos quando o impeachment foi inicialmente aprovado?
DITO POR NÃO DITO – Que tipo de exortação fará ao país? Acertará contas com a legião de desafetos que surgiram logo depois de seu afastamento? E na condução da política econômica, dará o dito pelo não dito, enterrando Meirelles?
Pesadelos costumam acontecer em muitas noites. A pergunta que se faz é se outro está a caminho. Afinal, três ou quatro senadores que mudem de opinião provocarão uma das maiores surpresas da Republica. Ou será que existirão alternativas?
Melhor, por tudo isso, que as previsões de agora se confirmem. A presidente afastada, se voltar, despertará a hecatombe.
12 de julho de 2016
Carlos Chagas
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