Chamado de projeto de lei para combater o abuso de autoridade, o PL 280/2016 colocado em pauta por Renan Calheiros sob regime de urgência há poucas semanas irá hoje a votação às 14:30h.
Originalmente apresentado por Raul Jungmann em 2009, o projeto estava esquecido nos arquivos do Congresso até ser resgatado por Renan Calheiros, o homem dos 11 inquéritos, presidente do Senado, apoiador de Dilma e Lula e por isso protegido pela imprensa.
Renan Calheiros é hoje disparado o congressista mais poderoso do país.
Sua força descomunal fez com que o STF retirasse de pauta um dos muitos inquéritos em que finalmente seria julgado (este aqui) às pressas e sem qualquer explicação.
História do projeto
Apresentado por Raul Jungmann como PL 6.418 novembro de 2009, ele complementava oPL 3.886/08. Seu teor original foi depois aproveitado pelo deputado Manoel Júnior (PMDB/PB), virando PL 678/2015 (aqui). O projeto nunca fora apreciado pelo Plenário ou aprovado em qualquer comissão, até ganhar o canetaço de Renan Calheiros e virar PL 280/2016.
Os links para o texto na íntegra dos projetos seguem: O de Raul Jungmann, depois Manoel Júnior e agora Renan Calheiros.
Quem quiser afirmar que não há casuísmo no trâmite deste projeto deve explicar por que apenas agora Renan Calheiros se interessou pelo tema, por que o Congresso não deu seguimento ao trâmite do projeto sob Manoel Júnior e por que a versão de Renan Calheiros, proposta há menos de 10 dias, já está para ser votada. Por quê?
12 de julho de 2016
in reaça blog
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Aí a gente lê que "Renan Calheiro é hoje, disparado, o congressista mais poderoso do país.
O homem com 11 inquéritos simplesmente 'manda e desmanda', tão confiante que pensa e se julga capaz de poder calar a Lava Jato, a única esperança surgida após tanta bandalheira, e que se transformou no pendão da nossa esperança de renascimento.
Lemos ainda que o Supremo Tribunal Federal, curva-se a esse homem, tornando-o mais igual perante os seus semelhantes (em bandalheiras). Vassalagem absoluta a quem deveria ser réu...
Mas não! Nós, os brasileiros, a quem "é proibido pisar na grama", assistimos envergonhados aos rapapés e mimos dirigidos a quem deveria estar sendo processado, ou melhor, pelo tempo que se tem notícia das suas patranhas, continua suas andanças pelo lado da sombra. Se não vivêssemos nesses 'estranhos' tempos republicanos, Renan já deveria estar devidamente julgado e condenado.
Mas não! Há algo de muito podre no Reino de Banânia! A podridão que exala do submundo, não fere as 'delicadas' pituitárias do Supremo.
Envergonhados, assistimos o grande espetáculo circense sem que algum Catão profira o brado "delenda Cartago".
m.americo
Originalmente apresentado por Raul Jungmann em 2009, o projeto estava esquecido nos arquivos do Congresso até ser resgatado por Renan Calheiros, o homem dos 11 inquéritos, presidente do Senado, apoiador de Dilma e Lula e por isso protegido pela imprensa.
Renan Calheiros é hoje disparado o congressista mais poderoso do país.
Sua força descomunal fez com que o STF retirasse de pauta um dos muitos inquéritos em que finalmente seria julgado (este aqui) às pressas e sem qualquer explicação.
História do projeto
Apresentado por Raul Jungmann como PL 6.418 novembro de 2009, ele complementava oPL 3.886/08. Seu teor original foi depois aproveitado pelo deputado Manoel Júnior (PMDB/PB), virando PL 678/2015 (aqui). O projeto nunca fora apreciado pelo Plenário ou aprovado em qualquer comissão, até ganhar o canetaço de Renan Calheiros e virar PL 280/2016.
Os links para o texto na íntegra dos projetos seguem: O de Raul Jungmann, depois Manoel Júnior e agora Renan Calheiros.
Quem quiser afirmar que não há casuísmo no trâmite deste projeto deve explicar por que apenas agora Renan Calheiros se interessou pelo tema, por que o Congresso não deu seguimento ao trâmite do projeto sob Manoel Júnior e por que a versão de Renan Calheiros, proposta há menos de 10 dias, já está para ser votada. Por quê?
12 de julho de 2016
in reaça blog
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Aí a gente lê que "Renan Calheiro é hoje, disparado, o congressista mais poderoso do país.
O homem com 11 inquéritos simplesmente 'manda e desmanda', tão confiante que pensa e se julga capaz de poder calar a Lava Jato, a única esperança surgida após tanta bandalheira, e que se transformou no pendão da nossa esperança de renascimento.
Lemos ainda que o Supremo Tribunal Federal, curva-se a esse homem, tornando-o mais igual perante os seus semelhantes (em bandalheiras). Vassalagem absoluta a quem deveria ser réu...
Mas não! Nós, os brasileiros, a quem "é proibido pisar na grama", assistimos envergonhados aos rapapés e mimos dirigidos a quem deveria estar sendo processado, ou melhor, pelo tempo que se tem notícia das suas patranhas, continua suas andanças pelo lado da sombra. Se não vivêssemos nesses 'estranhos' tempos republicanos, Renan já deveria estar devidamente julgado e condenado.
Mas não! Há algo de muito podre no Reino de Banânia! A podridão que exala do submundo, não fere as 'delicadas' pituitárias do Supremo.
Envergonhados, assistimos o grande espetáculo circense sem que algum Catão profira o brado "delenda Cartago".
m.americo
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