"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

O CONGESTIONANTE ZÉ DO BREU...

Cala a boca, Zé de Abreu!





O ator e detrator Zé de Abreu perdeu mais uma oportunidade de ficar de boca fechada. Sem ter mais a quem atacar, decidiu investir contra a memória do jornalista Sandro Vaia, que faleceu no último fim-de-semana. Do nada, o troglodita global saiu-se com a seguinte pérola no Twitter: “Vaia morreu de entupimento das veias biliares! A vida vale o ódio ? Ou o ódio vale mais que a vida ? Para mim, não”.

Sandro Vaia era um dos jornalistas mais respeitados da geração que chega agora à maturidade. Era um democrata, defensor incansável dos valores republicanos.

Zé de Abreu, ao contrário, é um sujeito pernicioso. Defensor declarado de gente da laia de um Zé Dirceu, um Delúbio.

Os dois ocupam patamares morais tão distinto que um não poderia mesmo enxergar o outro. Sandro Vaia, pela sua grandiosidade. Zé de Abreu, pela pequenez dos seus valores e inteligência e pelas dimensões avantajadas de sua estupidez.




As 23 palavras que o troglodita global escreveu no microblog geraram como resposta uma única interjeição da filha de Vaia, Giuliana. Ao que o gladiador da internet redarguiu, com a vileza que lhe é peculiar: “A morte não purifica as pessoas. Jamais o perdoarei pelo comportamento na ditadura”.

Não se sabe a que alude Zé de Abreu. Ninguém sequer imagina que comportamento do digno Sandro Vaia possa ser motivo de vergonha, reprovação ou opróbrio. Ao contrário. Os colegas de redação se lembram de um altivo jornalista que ia além da defesa da restauração da democracia em seu ofício para ajudar pessoas que se encontravam na clandestinidade ao tempo em que Vaia editava o Jornal da Tarde.

Zé de Abreu é um analfabeto político. Um animal peçonhento que usa seu veneno para enxovalhar um morto. Em defesa de sua última vítima, restaram as palavras da doce Giuliana Vaia, jornalista como o pai, em uma terna carta aberta: “Se é como você me disse ‘a morte não purifica a pessoa’, pois então vamos esperar sua próxima vida. Quem sabe deus te presenteie com um coração”, escreveu Giuliana.

A filha de Sandro Vaia também fez um pedido ao detrator do pai. “Sabe, nem to pedindo pra respeitar a memória do meu pai, porque sei que você não alcançaria tamanha iluminação, mas seria polido da sua parte respeitar o luto da família ao menos”.

Como resposta, Zé de Abreu teve a atitude que se espera dos covardes: cancelou sua conta twitter e foi se esconder da enorme repercussão negativa que suas 23 odientas palavras despertaram.

Fez o que deveria ter feito antes de assacar contra um morto: calar a boca!

Leia abaixo a carta aberta de Giuliana Vaia a Zé de Abreu.

Caro zé, (assim com minúscula)
Preciso te confessar uma coisa. Quando eu era mais nova, eu era sua fã. Não tenho vergonha de admitir isso, por mais vergonhoso que seja. Eu assistia a todas as suas novelas; era quase um amor platônico, tamanha minha admiração. Acredite. Hoje custo a acreditar.
O tempo foi passando, cresci e eu fui conhecendo, através de seus escritos, o homem zé de abreu, não mais o ator. E assim fui me decepcionando e meu castelinho de areia, ruindo.
Atrás das cortinas apareceu uma pessoa feia. Uma pessoa desrespeitosa, desumana que coloca a divergência política (e a ignorância, diga-se de passagem) acima do respeito pelo ser humano.
Confesso que quando li aquele tuíte senti um misto de raiva e nojo. A que ponto chega a escrotidão de uma pessoa? Mas aí vi que não vale a pena sentir raiva de uma alma tão pobre de espirito. No fim, senti pena. Que coisa não? De uma admiração fervorosa, surgiu um sentimento de pena. E não tem coisa mais triste que isso.
Sabe, nem to pedindo pra respeitar a memória do meu pai, porque sei que você não alcançaria tamanha iluminação, mas seria polido da sua parte respeitar o luto da família ao menos. Embora você se auto intitule comediante não é legal sair fazendo ‘piada’ com sentimentos tão doloridos nesse momento delicado pelo qual estão passando os familiares de seu desafeto. No caso eu, minha mãe e minha filha.
E olha, nem to entrando no mérito politico aqui. To falando de respeito, humanidade e de caráter, coisa que infelizmente teu pai não te ensinou a ter. Ao contrário do meu.
Um abraço, 

Giuliana 
in Fábio Pannunzio

Ps: Se é como você me disse “a morte não purifica a pessoa”, pois então vamos esperar sua próxima vida. Quem sabe deus te presenteie com um coração.

(Em tempo: seu post desapareceu misteriosamente depois que conversamos e sua conta foi removida. Acovardou-se?)


Giuliana Vaia.

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