Lula aposta que salva Dilma da degola e prepara ataque contra Temer, Cunha, Moro e Rede Globo
A bolsa negra de apostas do mercado financeiro acertou a previsão: a moreninha Munik, de 19 anos, faturou R$ 1,5 milhão do Big Brother Brasil 16. Inicialmente, a goiana avisou que não tinha planos imediatos: "Não faço a menor ideia". Depois, comunicou: "Quero ajudar meus pais financeiramente". E acrescentou: "Gostaria de ser blogueira". Provocada, admitiu que gostaria de posar nua: "Seria bem sexy, mas elegante". Ao sair da "casa mais espiada do País", campeã com 76 milhões de votos, Munik mandou um recado que cairia bem para uma senhora lá de Brasília: "Gente, muito obrigado. Não me abandonem".
Situação bem diferente da companheira Dilma Rousseff. Votação igual a da Munik, nem pensar. Ficar mais nua politicamente do que já está ultrapassaria as raias da indecência política. A Presidanta segue no paredão. Continua refém de Lula e do PT. Sua salvação, inicialmente, depende da fidelidade de uma fisiológica base de politicagem formada por centenas de corruptos. Se a barra pesar, quem sabe, a turma do Palhasso do Planalto sonha que aquelas indicações para o empregão vitalício no Supremo Tribunal Federal consigam salvar seu mandato moralmente perdido. Na verdade, Dilma já era há muito tempo.
A pancadaria entre os três poderes fica mais animada. Vinte e três deputados (18 da bancada evangélica) apoiam o projeto de lei (4754/2016) que prevê mais um motivo para impeachment dos deuses supremos. A "boníssima intenção" da proposição é "chamar a atenção do STF para os perigos que ele possa estar correndo, sem percepção de risco, ao aumentar a sua competência". É mais gasolina no fogo do inferno, justo no momento em que ministros do STF e o presidente da Câmara quebram pau publicamente...
A velha Lei 1079 de 1950 já prevê seis crimes de responsabilidade para ministros do STF. 1) alterar, por qualquer forma, exceto por via de recurso, decisão ou voto já proferido em sessão do tribunal; 2) proferir julgamento, quando, por lei, for suspeito na causa; 3) exercer atividade político-partidária; 4) ser desidioso (negligente) no cumprimento dos deveres do cargo; 5) proceder de modo incompatível com a honra, dignidade e decoro; e 6) atentar contra a lei orçamentária. Agora, o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) propõe uma sétima penalidade suprema para causar impedimento de ministro com poderes divinos: usurpar competência do Poder Legislativo ou do Poder Executivo.
Enquanto os poderes se defrontam no octógono do ilusório poder da politicagem, o tal "golpe" do impeachment ganha mais velocidade. O deputado Jovair Arantes (PTB-GO) promete apresentar às 14h desta quarta-feira (6) seu parecer favorável ao pedido de impeachment da Dilma Rousseff. Arantes deverá confirmar a acusação de que Dilma cometeu crime de responsabilidade ao praticar as chamadas "pedaladas fiscais" e ao liberar créditos suplementares sem que houvesse autorização do Congresso Nacional.
Do jeito que a coisa desanda rapidamente, tende a ser aprovado pela comissão especial na segunda-feira (11). Sessenta e cinco deputados votam na comissão. A votação definitiva no plenário da Câmara deverá acontecer no domingo (17). O desgoverno precisa de 171 apoios, entre votos, abstenções e faltas, para arquivar o processo. São necessários os votos de pelo menos 342 dos 513 deputados para que o processo avance no Congresso e chegue ao Senado, que irá decidir se acolhe ou não a decisão da Câmara sobre abrir o processo de impeachment. Se abrir processo, Dilma é afastada do cargo. Michel Temer assume o trono do Palácio do Planalto.
Agora que o BBB16 acabou, rentistas poderão investir em uma nova aposta clandestina no mercado que vive de especulação: Dilma caiu ou fica? O jogo ganha um indicador eletrizante. O Estadão criou um placar virtual do impeachment: "Até as 20h30 de ontem, foram registrados 234 votos a favor, 110 contra, 56 indecisos e 10 não quiseram responder. Outros 103 deputados ainda não se manifestaram. O placar está aberto: o parlamentar pode mudar seu voto ou torná-lo público enviando um e-mail para a redação (o endereço éplacardoimpeachment@estadao.com)".
Tudo pode acontecer no Brasil fisiológico e patrimonialista. A temporada de negociatas está mais escancarada que nunca. O Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva opera a todo vapor nos bastidores. Lula aposta que vence a parada. Semana que vem, garante que o STF vai lhe garantir a imunidade na Casa Covil. Depois, tem fé de que suas articulações derrubarão o impeachment. Logo em seguida, seus alvos preferenciais de ataque serão Eduardo Cunha, Michel Temer, a Rede Globo e a Lava Jato.
Na guerra para neutralizar o juiz Sérgio Moro e a Força Tarefa, Lula espera revitalizar a aliança com o PMDB, contando também com o apoio, envergonhado, de alguns tucanos sob risco de detonação pela "República de Curitiba". Lula também gosta da proposta do parceiro Renan Calheiros, presidente do Senado também enrolado na Lava Jato, sobre a realização de eleições gerais ainda este ano, para recuperar a legitimidade do processo político no Brasil. Este golpe seria a chance do Presidentro Lula usar a máquina para virar Presidente novamente, antecipando o complicado projeto para 2018.
Nesse cenário movido pela canalhice mais escrota, o Alerta Total repete, por 13 x 13, a pergunta estratégica: Você já encomendou sua passagem para um exílio na Islândia - onde o povo protesta na rua e o chefe de governo, pressionado, renuncia por ter um mínimo de vergonha na cara? Ou vai esperar o STF salvar a Dilma?
Releia a primeira edição desta terça: Tese constitucional de defesa da Dilma, que aposta no tapetão do Supremo, abre brecha para detoná-la
Proteção virtual
O WhatsApp atualizou o aplicativo em todo o mundo, ativando uma função fixa e permanente de encriptação de todas as conversas e chamadas de voz feitas pelo aplicativo.
Teoricamente, apenas o remetente e o destinatário tenham acesso à mensagens, com até mesmo a "central" do aplicativo recebendo apenas os dados "embaralhados".
Jan Koum, criador do aplicativo, justificou a novidade, nos tempos em que o aplicativo é usado politicamente pela população para pressionar governos:
"Cresci na União Soviética durante o governo comunista e o fato de que as pessoas não podiam conversar livremente foi um dos motivos que levou a minha a emigrar para os EUA".
Fisiologismo gradual
Compromisso peemedebosta
A bolsa negra de apostas do mercado financeiro acertou a previsão: a moreninha Munik, de 19 anos, faturou R$ 1,5 milhão do Big Brother Brasil 16. Inicialmente, a goiana avisou que não tinha planos imediatos: "Não faço a menor ideia". Depois, comunicou: "Quero ajudar meus pais financeiramente". E acrescentou: "Gostaria de ser blogueira". Provocada, admitiu que gostaria de posar nua: "Seria bem sexy, mas elegante". Ao sair da "casa mais espiada do País", campeã com 76 milhões de votos, Munik mandou um recado que cairia bem para uma senhora lá de Brasília: "Gente, muito obrigado. Não me abandonem".
Situação bem diferente da companheira Dilma Rousseff. Votação igual a da Munik, nem pensar. Ficar mais nua politicamente do que já está ultrapassaria as raias da indecência política. A Presidanta segue no paredão. Continua refém de Lula e do PT. Sua salvação, inicialmente, depende da fidelidade de uma fisiológica base de politicagem formada por centenas de corruptos. Se a barra pesar, quem sabe, a turma do Palhasso do Planalto sonha que aquelas indicações para o empregão vitalício no Supremo Tribunal Federal consigam salvar seu mandato moralmente perdido. Na verdade, Dilma já era há muito tempo.
A pancadaria entre os três poderes fica mais animada. Vinte e três deputados (18 da bancada evangélica) apoiam o projeto de lei (4754/2016) que prevê mais um motivo para impeachment dos deuses supremos. A "boníssima intenção" da proposição é "chamar a atenção do STF para os perigos que ele possa estar correndo, sem percepção de risco, ao aumentar a sua competência". É mais gasolina no fogo do inferno, justo no momento em que ministros do STF e o presidente da Câmara quebram pau publicamente...
A velha Lei 1079 de 1950 já prevê seis crimes de responsabilidade para ministros do STF. 1) alterar, por qualquer forma, exceto por via de recurso, decisão ou voto já proferido em sessão do tribunal; 2) proferir julgamento, quando, por lei, for suspeito na causa; 3) exercer atividade político-partidária; 4) ser desidioso (negligente) no cumprimento dos deveres do cargo; 5) proceder de modo incompatível com a honra, dignidade e decoro; e 6) atentar contra a lei orçamentária. Agora, o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) propõe uma sétima penalidade suprema para causar impedimento de ministro com poderes divinos: usurpar competência do Poder Legislativo ou do Poder Executivo.
Enquanto os poderes se defrontam no octógono do ilusório poder da politicagem, o tal "golpe" do impeachment ganha mais velocidade. O deputado Jovair Arantes (PTB-GO) promete apresentar às 14h desta quarta-feira (6) seu parecer favorável ao pedido de impeachment da Dilma Rousseff. Arantes deverá confirmar a acusação de que Dilma cometeu crime de responsabilidade ao praticar as chamadas "pedaladas fiscais" e ao liberar créditos suplementares sem que houvesse autorização do Congresso Nacional.
Do jeito que a coisa desanda rapidamente, tende a ser aprovado pela comissão especial na segunda-feira (11). Sessenta e cinco deputados votam na comissão. A votação definitiva no plenário da Câmara deverá acontecer no domingo (17). O desgoverno precisa de 171 apoios, entre votos, abstenções e faltas, para arquivar o processo. São necessários os votos de pelo menos 342 dos 513 deputados para que o processo avance no Congresso e chegue ao Senado, que irá decidir se acolhe ou não a decisão da Câmara sobre abrir o processo de impeachment. Se abrir processo, Dilma é afastada do cargo. Michel Temer assume o trono do Palácio do Planalto.
Agora que o BBB16 acabou, rentistas poderão investir em uma nova aposta clandestina no mercado que vive de especulação: Dilma caiu ou fica? O jogo ganha um indicador eletrizante. O Estadão criou um placar virtual do impeachment: "Até as 20h30 de ontem, foram registrados 234 votos a favor, 110 contra, 56 indecisos e 10 não quiseram responder. Outros 103 deputados ainda não se manifestaram. O placar está aberto: o parlamentar pode mudar seu voto ou torná-lo público enviando um e-mail para a redação (o endereço éplacardoimpeachment@estadao.com)".
Tudo pode acontecer no Brasil fisiológico e patrimonialista. A temporada de negociatas está mais escancarada que nunca. O Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva opera a todo vapor nos bastidores. Lula aposta que vence a parada. Semana que vem, garante que o STF vai lhe garantir a imunidade na Casa Covil. Depois, tem fé de que suas articulações derrubarão o impeachment. Logo em seguida, seus alvos preferenciais de ataque serão Eduardo Cunha, Michel Temer, a Rede Globo e a Lava Jato.
Na guerra para neutralizar o juiz Sérgio Moro e a Força Tarefa, Lula espera revitalizar a aliança com o PMDB, contando também com o apoio, envergonhado, de alguns tucanos sob risco de detonação pela "República de Curitiba". Lula também gosta da proposta do parceiro Renan Calheiros, presidente do Senado também enrolado na Lava Jato, sobre a realização de eleições gerais ainda este ano, para recuperar a legitimidade do processo político no Brasil. Este golpe seria a chance do Presidentro Lula usar a máquina para virar Presidente novamente, antecipando o complicado projeto para 2018.
Nesse cenário movido pela canalhice mais escrota, o Alerta Total repete, por 13 x 13, a pergunta estratégica: Você já encomendou sua passagem para um exílio na Islândia - onde o povo protesta na rua e o chefe de governo, pressionado, renuncia por ter um mínimo de vergonha na cara? Ou vai esperar o STF salvar a Dilma?
Releia a primeira edição desta terça: Tese constitucional de defesa da Dilma, que aposta no tapetão do Supremo, abre brecha para detoná-la
Proteção virtual
O WhatsApp atualizou o aplicativo em todo o mundo, ativando uma função fixa e permanente de encriptação de todas as conversas e chamadas de voz feitas pelo aplicativo.
Teoricamente, apenas o remetente e o destinatário tenham acesso à mensagens, com até mesmo a "central" do aplicativo recebendo apenas os dados "embaralhados".
Jan Koum, criador do aplicativo, justificou a novidade, nos tempos em que o aplicativo é usado politicamente pela população para pressionar governos:
"Cresci na União Soviética durante o governo comunista e o fato de que as pessoas não podiam conversar livremente foi um dos motivos que levou a minha a emigrar para os EUA".
Fisiologismo gradual
Compromisso peemedebosta
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