"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

PP SE REÚNE PARA CONVENCER OS INDECISOS A APOIAR O IMPEACHMENT



Nogueira já sabe que o impeachment será aprovado


















A ala pró-impeachment do Partido Progressista (PP) disse que a reunião da sigla, convocada para esta quarta-feira (6) para definir a posição do partido em relação ao governo “não terá condição de deliberar” e pediu que o diretório nacional da legenda seja convocado para decidir.
A reunião convocada pelo presidente da sigla, senador Ciro Nogueira (PI), para as 14h desta quarta é só para as bancadas federais na Câmara e no Senado. “O grupo favorável ao impeachment e que entende que o partido deve deixar o governo considera que a reunião não é a instância competente para uma decisão como essa”, disse o deputado federal Jerônimo Goergen (RS).
“Seria apenas uma reunião de bancada e não uma reunião de diretório, por isso consideramos também que seria uma decisão frágil para o tamanho da posição que nós queremos tomar.” Uma das possibilidades para o partido é que a bancada de 49 deputados, a terceira maior da Casa, seja liberada a votar como quiser.
SEM NEGOCIAÇÃO
Nesta terça-feira, o partido emitiu nota em que nega qualquer tipo de negociação com o Palácio do Planalto e afirma que só assumirá novas pastas após o desfecho do impeachment. O partido tem o ministério da Integração Nacional e lhe foram oferecidas as pastas da Educação, Saúde ou Minas e Energia.
“O PP não faz neste momento nenhum tipo de negociação com o governo envolvendo ministérios. O partido não assumirá nenhuma pasta até que se decida acerca do processo político em curso”, dizia a nota, distribuída nos gabinetes dos congressistas do PP, e assinada pelo senador Ciro Nogueira.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Há matérias que necessitam de tradução simultânea. Com a saída do deputado Jair Bolsonaro, sua maior liderança, e o afastamento de Francisco Dornelles, que virou vice-governador do Rio de Janeiro, o PP voltou a ser comandado por Paulo Maluf, que já fechou com Michel Temer. O resto é folclore, como diz o pensador político Raul Ferreira Gallo. (C.N.)  

06 de abril de 2016
Deu em O Tempo

Nenhum comentário:

Postar um comentário