"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

MALUF ACUSA GOVERNO DE "COMPRAR" DEPUTADOS DO PP OFERECENDO CARGOS

CRISE EXTREMA
INTEGRANTE DA COMISSÃO DO IMPEACHMENT, ELE NÃO CITOU NOMES


MALUF NÃO FOI O PRIMEIRO A ACUSAR O GOVERNO DE COMPRAR VOTOS. MAIS CEDO, O DEPUTADO PAULINHO DA FORÇA TAMBÉM FEZ AS AFIRMAÇÕES (FOTO: LEONARDO PRADO/CÂMARA DOS DEPUTADOS)

O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) acusou nesta terça-feira, 5, o governo de oferecer cargos para “comprar” o apoio de parlamentares do seu partido para salvar o mandato da presidente Dilma Rousseff. A afirmação foi feita ao jornal Folha de S. Paulo.

“Eu não queria fazer uma injustiça com a presidente, que é uma senhora correta e tem uma vida limpa. Mas agora a minha tendência está mudando”, disse Maluf.

Integrante da comissão que analisa o impeachment de Dilma na Câmara, o ex-prefeito de São Paulo prometia votar contra a cassação da presidente, mas diz que agora sente “liberado” para mudar de ideia.

“O governo está se metendo num processo de compra e venda que é detestável”, disse Maluf. “Querem construir maioria no Legislativo dividindo o Executivo. Não é assim”, afirmou.

De acordo com a Folha, apesar da acusação, Maluf não quis citar nomes de colegas do PP que estariam negociando votos em troca de cargos e verbas. “Se os deputados do partido se elegeram com a Dilma, eles tinham a obrigação moral de estar com ela agora”, criticou.

Mais cedo, o deputado Paulinho da Força (SD-SP), um dos principais aliados de Eduardo Cunha (PMDB), acusou o governo de oferecer R$ 400 mil para parlamentares que se ausentarem da votação do impeachment no plenário e R$ 2 milhões para um deputado votar contra.

Sem apresentar provas, ele também se negou a dizer nomes dos deputados que teriam recebido as ofertas do Planalto.



06 de abril de 2016
diário do poder

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