PAES, O PREFEITO MALUQUINHO, SERÁ PROCESSADO POR ASSÉDIO MORAL
O Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro está denunciando por assédio moral o prefeito carioca Eduardo Paes (PMDB). A denúncia será encaminhada ao Ministério Público do Trabalho. Segundo o sindicato, Paes maltratou uma médica do Hospital Municipal Lourenço Jorge na noite de domingo (13), quando levou seu filho de 11 anos para ser atendido. O prefeito teria ficado insatisfeito e desrespeitou a médica, aos gritos, dizendo ser o patrão dela e mandando demiti-la, segundo ficou registrado no livro de ocorrências do hospital, que elogia o procedimento profissional da médica.
CIDADÃO COMUM
De acordo com nota do sindicato, o prefeito “não ficou satisfeito por ter sido tratado como um cidadão comum. A médica solicitou o documento de identidade do menino para abrir uma ficha médica e cumprir a rotina normal do hospital.”
“É inadmissível que a autoridade maior da prefeitura do Rio tenha esquecido das regras da administração pública, tais como a civilidade, a urbanidade, a moralidade, e tenha tratado um profissional de Saúde desta forma, gerando um quadro de trauma emocional que permanece até hoje”, disse, na nota, o presidente do sindicato, Jorge Darze.
Segundo a Folha de S. Paulo, Paes alegou na segunda-feira que a médica se demitiu, mas que ele não solicitou a demissão. Procurada, a Secretaria Municipal de Saúde não se pronunciou até o momento.
“Eu não pedi a demissão de ninguém. Quando eu tenho um caso de emergência com meu filho eu o levo no hospital público. E lá fui conversando com pacientes e tive reclamações. Não faltava médico, não faltava estrutura, a coisa estava funcionando bem, de maneira organizada. Meu filho foi bem atendido, mas tem uma certa coisa de procedimento, de postura, de atenção, que é muito importante”, disse.
Há controvérsias, o livro de ocorrências do Hospital e as testemunhas dizem o contrário, denunciando os maus tratos à médica. “Se o prefeito achou que as condições não foram satisfatórias, ele e o secretário municipal de Saúde são os principais responsáveis pelo tipo de atendimento prestado”, declarou a vice-presidente do sindicato, Sara Padron, também em nota.
MENINO MALUQUINHO
Eduardo Paes, que sonha ser governador e presidente da República, é um pobre menino rico mimado, cuja família enriqueceu recentemente e passou a colocar o dinheiro no Panamá. Ele faz parte da primeira geração Barra da Tijuca, onde sempre morou, no mesmo condomínio classe média de Cesar Maia (Novo Leblon), onde ficou amigo de Rodrigo Maia e assim entrou na política.
Agora, está enlouquecendo o Rio de Janeiro com suas ideias tresloucadas. No mês passado, mandou fechar o final da importantíssima Avenida Rio Branco, a pretexto de transformá-la num boulevard (uma praça), que sempre existiu no local, a famosa Cinelândia. Com isso, deu um nó definitivo no trânsito do centro da cidade, que ficou insuportável.
Não planeja nada, faz tudo por arroubos. Mandou pintar todos os ônibus do Rio com as mesmas cores, dificultando a vida dos passageiros, que não têm como distingui-los com facilidade, sem falar nos analfabetos, que ainda são muitos na cidade. Depois, acabou com várias linhas e tumultuou o sistema de transportes. As cartas aos jornais estão repletas de reclamações a respeito. Tudo isso, porque é um pobre menino rico, que nunca andou de ônibus e nem conhece direito a cidade, nunca disputou uma vaga para estacionar o carro.
FAZ TUDO ERRADO
O desprefeito construiu um piscinão na Praça da Bandeira, para evitar enchentes, orçado em R$ 350 milhões (mas não se sabe quanto gastou), fez a obra pela metade, não resolveu nada, o local não aguenta uma hora de chuva forte, na semana passada ficou tudo inundado. Na sua gestão, criou ciclovias em locais inadequados, como o bairro do Cosme Velho, e em vias por onde quase ninguém trafega de bike, como a Avenida Graça Aranha.
Diminui cada vez mais as pistas de rolamento para automóveis, caminhões e veículos de entrega, prefere criar faixas exclusivas onde de vez quando passa um ônibus. Ao mesmo tempo, está reduzindo drasticamente o número de vagas para estacionamento nas ruas.
Traduzindo: é um deslumbrado consigo mesmo, desprovido de senso prático e adepto de um autoritarismo que contamina toda a administração. E seus constantes destemperos emocionais são semelhantes aos de seu grande amigo Pedro Paulo, aquele que espancou a mulher e que Paes quer “nomear” sucessor, no estilo Lula. Agora, Paes se tornou um dos personagens do grampo da Polícia Federal, que o flagrou puxando o saco de Lula. Sinceramente, o Rio de Janeiro não merece esse tipo de administrador.
18 de março de 2016
Carlos Newton
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