AYRES VÊ 'ENQUADRILHAMENTO' NO ESQUEMA DE ASSALTO AO ERÁRIO
Ao falar para estudantes de Direito em São Paulo, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto disse que, a julgar pelas provas e confissões já recolhidas pela Operação Lava Jato, a investigação "está revelando um enquadrilhamento de um esquema de assalto ao erário que perdeu a noção do limite".
Na palestra, realizada na sede do Insper, na zona sul da capital, Ayres Britto defendeu o respeito ao devido processo legal, ressaltando que falava sem se referir diretamente a um caso concreto. O ex-ministro do STF afirmou que a "voz das ruas" serve de inspiração para os magistrados tomarem suas decisões, mas não pode deslegitimar a "voz das urnas". "Não é para fazer o terceiro turno."
Ayres Britto participou ontem, por cerca de duas horas, de debate que teve como tema "Democracia, instituições e liberdade de imprensa". Foi questionado sobre assuntos específicos, como o sentimento de polaridade do discurso político e recentes decisões da Lava Jato. Em suas respostas, utilizou-se de metáforas - o ex-ministro também publicou livros de poesia - e conceitos jurídicos.
‘Faca nos dentes’
Ao analisar a realidade atual brasileira, Ayres Britto disse "esperar que a poeira se assente". "O que me preocupa neste momento é o sentimento de faca nos dentes", disse. Segundo o ex-ministro do Supremo, a democracia não pode ter uma "trajetória saci" e pender para um dos espectros ideológicos. "O Brasil tem jeito, desde que não se jogue a toalha da democracia "
Questionado por jornalistas sobre recentes desdobramentos da Lava Jato, como a divulgação de conversa telefônica interceptada pela operação entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Ayres Britto disse que não se sentia confortável de comentar o assunto porque ainda não estudou profundamente "a saraivada de informações".
18 de março de 2016
diário do poder
O MINISTRO APOSENTADO CARLOS AYRES BRITO DISSE QUE NÃO S SENTIA CONFORTÁVEL PARA COMENTAR OS GRAMPOS DA PF PORQUE AINDA NÃO OS ESTUDOU PROFUNDAMENTE. (FOTO: EBC) |
Ao falar para estudantes de Direito em São Paulo, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto disse que, a julgar pelas provas e confissões já recolhidas pela Operação Lava Jato, a investigação "está revelando um enquadrilhamento de um esquema de assalto ao erário que perdeu a noção do limite".
Na palestra, realizada na sede do Insper, na zona sul da capital, Ayres Britto defendeu o respeito ao devido processo legal, ressaltando que falava sem se referir diretamente a um caso concreto. O ex-ministro do STF afirmou que a "voz das ruas" serve de inspiração para os magistrados tomarem suas decisões, mas não pode deslegitimar a "voz das urnas". "Não é para fazer o terceiro turno."
Ayres Britto participou ontem, por cerca de duas horas, de debate que teve como tema "Democracia, instituições e liberdade de imprensa". Foi questionado sobre assuntos específicos, como o sentimento de polaridade do discurso político e recentes decisões da Lava Jato. Em suas respostas, utilizou-se de metáforas - o ex-ministro também publicou livros de poesia - e conceitos jurídicos.
‘Faca nos dentes’
Ao analisar a realidade atual brasileira, Ayres Britto disse "esperar que a poeira se assente". "O que me preocupa neste momento é o sentimento de faca nos dentes", disse. Segundo o ex-ministro do Supremo, a democracia não pode ter uma "trajetória saci" e pender para um dos espectros ideológicos. "O Brasil tem jeito, desde que não se jogue a toalha da democracia "
Questionado por jornalistas sobre recentes desdobramentos da Lava Jato, como a divulgação de conversa telefônica interceptada pela operação entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Ayres Britto disse que não se sentia confortável de comentar o assunto porque ainda não estudou profundamente "a saraivada de informações".
18 de março de 2016
diário do poder
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