"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 18 de março de 2016

ENTIDADES EMPRESARIAIS DEFENDEM A RENÚNCIA DE DILMA ROUSSEFF




Aumentou na quinta-feira o número de entidades de empresários que passaram a defender publicamente a saída de Dilma Rousseff da Presidência. No mesmo dia em que a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) reuniu cerca de 90 entidades patronais para discutir ações a tomar, notas com críticas ao governo foram divulgadas pela Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo), pela Associação Comercial de SP, pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e pela FecomercioSP.
As duas primeiras pediram a renúncia de Dilma. “Seu passado de lutas, suas convicções e seu amor pelo Brasil serão engrandecidos por essa atitude de desprendimento e de consideração pelo povo. Para o bem de todos, renuncie já, evitando um processo que irá prolongar as dificuldades do país”, diz a nota de Alencar Burti, que preside as duas entidades.
Sem mencionar impeachment ou renúncia, a CNI e a FecomercioSP elevaram o tom ao exigir soluções para as crises econômica e política. “Já passou a hora de, com respeito aos ditames da lei e da Constituição, darmos um basta a esse impasse para que o país possa retomar o rumo”, afirmou Robson Braga de Andrade, presidente da CNI.
“É imprescindível restabelecer a governabilidade. É fundamental restaurar a moralidade no trato dos assuntos públicos”, diz a nota.
A VOZ DA RUAS
Já a Fecomercio criticou o governo por ignorar “a voz das ruas, de suas entidades empresariais, de suas instituições”. “É preciso unir forças para tirar o Brasil do atoleiro. Basta de interesses mesquinhos, personalistas.”
Em Brasília, a Frente Parlamentar da Agropecuária divulgou nota pró-impeachment: “Essa crise será duradoura, caso não se estanque aqui e agora pelas vias legais de que dispõe o Estado de Direito”. Em todo o país, cresceram protestos de entidades e empresários ligados ao agronegócio.
Paulo Skaf, presidente da Fiesp e filiado ao PMDB, afirmou que as entidades patronais pretendem pressionar parlamentares e governadores para que apoiem a saída da presidente.
18 de março de 2016
Deu na Folha

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