Prezado Almirante Luiz Sérgio Silveira Costa, ao ler seu alvar artigo na página 13 de O Globo, de 16/02/2015, entendo que o que V.Sa. descreve como o uso da INTOLERÂNCIA, nas relações políticas, sociais (e demais), na verdade é a expressão, disfarçada e diluída, da prática do NEO-FASCISMO brasileiro, protegido pela nossa máscara cultural tupiniquim de descrever, de forma distorcida e não clara, essas relações que ocorrem no Brasil.
De maneira mais direta noto muitas identidades, ao correlacionar o comportamento atual do "Partido Governista" (reduto dos Petistas), no Brasil, com o que fazia o Partido Nacional Socialista (reduto dos NAZISTAS), no início da década de 1930, na Alemanha.
Para os NAZISTAS, em ascensão, tudo era permitido, e as proibições eles as implantavam face os grupos 'adversários` e 'inimigos`, aos quais tratava com virulenta e fatal INTOLERÂNCIA.
Suas análises são corretas, porém o que MOTIVA o atual partido totalitário governante, no Brasil, não é a INTOLERÂNCIA, mas sim a manutenção de absoluta HEGEMONIA POLÍTICA, para que seus títeres livremente possam continuar suas manobras para saquear os vários agentes econômicos, em seus relacionamentos no exercício do poder político.
Exatamente o que fez o Partido Nazista, em 1933, quando assumiu definitivamente o mando institucional político, terminando (e exterminando) a "competição" democrática dos demais agentes políticos, além de lhes tomar todas as formas de riqueza e de capacidade de produção material.
Assim, sugiro que, face à sua notória capacidade pessoal de interpretação dos fenômenos políticos, sociais e demais, no Brasil, descarte o uso do eufemismo INTOLERÂNCIA e descreva, finalmente, a atuação no partido neo-fascista brasileiro, que ascendeu formalmente ao pódio em 2003, exatamente 70 anos após a tomada de poder do seu modelo ideal, o Partido Nacional Socialista, dos NAZISTAS.
Este desnudamento público do grupo petista deve ser radical, pois é total o desrespeito dos petistas às regras, em nosso estado democrático de direito. Os petistas agem como no fundamentalismo religioso, mas no caso brasileiro trata-se do fundamentalismo político, orientação estratégica do partido absolutista no poder.
Devem os petistas ser interrompidos em seu caminho, antes que façam as modificações em legislação (inclusive constitucional), que pretendem, para sedimentar seus propósitos de domínio totalitário, agora sem prazo de término.
20 de fevereiro de 2015
Reinaldo Rocha é Aposentado Banco do Brasil, Estatístico, ex-EN, ex-CN-1960, ex-CM.
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