Na passado o carnaval era uma festa permissiva dentro de uma sociedade repressiva. Servia de válvula de escape, como numa panela de pressão.
Mais civilizado que o entrudo, era no passado, a manifestação quase ingênua da alegria popular.
As alegorias eram bonecos com cara simpática e não monstros como hoje.
Não havia “patrocinadores” oficiais, muito menos governos estrangeiros.
Hoje a alegria é artificial, quase forçada.
A violência não dá trégua, e mafioso passa régua.
Virou um “business”. “ Me dá um dinheiro aí !”
O “politicamente correto” tenta oprimir o povo, massacrá-lo e , se possível, puni-lo.
“Olha a cabeleira do Zezé “ deverá ser banida do repertório, o Cordão da Bola Preta”, renomeado e a mulata, ter seus cabelos alisados na marra.
Enquanto isso na pocilga do planalto continua a farra do Boi.
Os porcos se deram conta de que tem espinhos e fazem amor com muito cuidado.
20 de fevereiro de 2015Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador e um livre sambador de gafieira. Portanto, não o olhem de banda, porque ele não é quitanda...
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