BOQUINHAS NO GOVERNO DILMA CHEGAM A 107.085
Somados funções e cargos comissionados da administração federal, são 107.085 pessoas empregadas por livre nomeação, sem concurso, no governo Dilma Rousseff – todos indicados por militantes de partidos governistas, principalmente do PT. Os salários variam entre R$ 790 e R$ 30 mil/mês. Quando os cargos são ocupados por petistas, eles são obrigados a pagar “dízimo” para engordar ainda mais os cofres do PT.
SOPA DE LETRAS
São 47 siglas para definir cargos e gratificações de apoio, assistência, técnica, assessoria, direção e próprias de alguns órgãos, e militares.
CABIDES ‘CUMPANHEROS’
Até para a Copa do Mundo e Olimpíadas foram criados mais cabides para pendurar “cumpanheros” com generosos salários de até R$ 22 mil
OVOS DE OURO
Pagando até R$ 14,3 mil mensais, os 31 mil cargos de direção (CD) e de assessoramento superior (DAS) estão entre os mais cobiçados.
CAPITAL BARNABÉ
Com a maior parte das boquinhas temporárias abertas nos governos Lula e Dilma, Brasília voltou a ser a “capital de funcionários públicos”.
LICITAÇÃO EM FURNAS PODE ACABAR NA JUSTIÇA
A licitação na estatal Furnas, para escolha de agência de publicidade, deve acabar nos tribunais e, pior, nas páginas de escândalos. Tudo porque o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), tem sido pressionado a se envolver. Cunha foi transformado em “instância de recurso” por suas ligações a Furnas. Participam 14 das principais agências do País, disputando a conta anual de mais de R$ 30 milhões.
#FORA!
Quase cem páginas foram criadas apregoando o impeachment de Dilma. O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) também é lembrado.
VAI QUE INVESTIGA
Eduardo Cunha, que recusou apoio à CPI do BNDES, desconversa. Diz agora que Leonardo Picciani (RJ), líder do PMDB, “fala pela bancada”.
MARMELADA
Portela não ter sido a grande campeã do carnaval carioca prova que tem algo de podre nesse espetáculo, cuja plateia é feita de palhaços.
ROUBÔMETRO
Nesta quarta-feira de cinzas, o governo federal chegou a R$ 280 bilhões arrecadados em impostos. Se 2,3% vão para corrupção, como estima a Fiesp, então já nos surrupiaram até agora R$ 6,2 bilhões.
PERDEU, MADAME
Dilma deverá amargar mais uma derrota no Congresso Nacional. Os deputados e senadores aliados já se articulam para derrubar o veto presidencial ao reajuste de 6,5% na tabela do Imposto de Renda.
DEVE-SE APELAR AO BISPO?
Antônio Carlos Almeida Castro estranha a crítica de Joaquim Barbosa à reunião de advogado com ministro da Justiça e não com juiz. “Quando juiz”, lembra Kakay, “ele não recebia advogado. Fica a impressão de que, para Joaquim Barbosa, advogado deve apelar é ao Bispo”.
A VIÚVA É UMA MÃE
A maioria ganha pouco, mas os salários siderais de dezembro, na estatal EBC, são atribuídos “ao décimo-terceiro” e “outros benefícios”. Houve salário de R$ 4.205,52 pulando para R$ 28.231,51. Haja 13º.
PLANALTO INSONE
O PMDB discutirá temas espinhosos ao governo na primeira reunião, terça (24), sob a liderança de Leonardo Picciani e a presença de 28 novatos. Na pauta: PEC da Bengala, vetos e CPI do Petrolão.
CARA DE PAU
O tesoureiro Edinho Silva é um gozador: desafiou que se investiguem as contas oficiais da campanha de Dilma, meras obra de ficção, seja qual for o partido. Vale mesmo o “caixa dois”, como os R$ 500 milhões pagos a João Vaccari no assalto à Petrobras, segundo a Lava Jato.
COBRANDO POR AJUDA
A execução de traficantes na Indonésia desperta o lado nada abonador dos políticos. O premier Tony Abbott pretende livrar conterrâneos da morte lembrando a ajuda humanitária australiana, no tsunami de 2004.
EXPLORAÇÃO TEM LIMITE
Passageiros foram surpreendidos, terça, pela cobrança de R$ 378 por uma mala a mais (17kg) no voo 1345 (Brasília-Natal) da GOL. Farão outra viagem para buscar a mala, mas, voar pela GOL, nunca mais.
TAREFA ÁRDUA
Quase não há deputados governistas querendo atuar na CPI da Petrobras. Têm amigos envolvidos e/ou não querem irritar as empreiteiras corruptoras.
PODER SEM PUDOR
O PODER ENGORDA?
Ministro do Trabalho e da Previdência no governo João Goulart, Almino Afonso estava no cargo há apenas dois meses, mas já havia engordado. Ao encontrá-lo na Câmara, o deputado José Maria Alkmin não perdoou:
- Almino, pelo jeito o poder engorda mesmo. É só dar uma olhada em você.
- A tese é pelo menos discutível - respondeu Almino, irritado.
- Por quê?
- Você sempre esteve no poder ou perto dele e, mesmo assim, continua magro como um palito…
20 de fevereiro de 2015
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