Corte italiana autoriza extradição de Pizzolato e determina sua prisão imediata; petistas estão em pânico; ministro da Justiça da Itália vai decidir se ele fica ou vem
As más notícias para o PT não cessam. A Corte de Cassação da Itália decidiu extraditar o petista Henrique Pizzolato, ex-gerente de marketing do Banco do Brasil, anulando decisão da primeira instância. Os juízes determinaram ainda a sua prisão. Atenção! A decisão da Corte não implica que ele será necessariamente extraditado. A última palavra será dada pelo ministro da Justiça. No Brasil, ele está condenado a 12 anos 7 meses de prisão por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
Os petistas já estão em pânico. A volta de Pizzolato seria como a saída de um zumbi do armário. Ele desmoraliza as versões fantasiosas que os petistas tentam consolidar sobre o mensalão. Se mensaleiros como José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino fizeram suas vaquinhas indecentes para supostamente pagar multa, Pizzolato — que, na prática, era chefiado pelo trio — deixa claro que não tinha problemas financeiros. Viveu vida de rico na Europa. Comprou nada menos de três apartamentos só no litoral da Espanha — dois deles avaliados em R$ 3 milhões. Por que será que seus chefes posam de coitadinhos?
A virtude que os petistas mais apreciam em Delúbio é a sua capacidade de aguentar tudo calado, de não denunciar ninguém, de ser um homem do partido — é, em suma, a encarnação cara de pau. Já deu para perceber que Pizzolato é de outra natureza: não aguenta o tranco. Tem queixo de vidro.
12 de fevereiro de 2015
Reinaldo Azevedo
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