"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

A PROFECIA DE UM PESADELO...

Chefe da gangue do mensalão, Lula diz que PT continuará no poder até 2022
 
Lula sugere que PT continuará na Presidência até 2022.Para as previsões do ex-presidente se confirmarem, o PT precisa reeleger Dilma em 2014 e vencer a eleição em 2018


Lula recebe título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do ABC, em São Bernardo do Campo
Foto: Michel Filho / O Globo
Lula recebe título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do ABC, em São Bernardo do Campo Michel Filho / O Globo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu em discurso nesta quarta-feira em São Paulo que o PT continuará no comando do país até 2022. Lula fez a declaração quando destacava realizações do governo dele e de sua sucessora, Dilma Rousseff.
 
— Eu já estou pensando no Brasil de 2022, quando a gente completar 200 anos de Independência e fizer uma comparação do que era esse Brasil. Ai vai ser duro, Dilminha. Vai ser duro quando a gente falar do Brasil que nós deixamos em 2022 e o que pegamos em 2002 para que a gente faça uma comparação do que aconteceu nesse país — afirmou Lula.
 
Para as previsões de Lula se confirmarem, o PT precisa reeleger Dilma em 2014 e vencer a eleição seguinte de 2018.
 
Dilma viajou a São Bernardo do Campo, no ABC paulista, especialmente para prestigiar o ex-presidente numa cerimônia em que ele recebeu da Universidade Federal do ABC o título de doutor honoris causa. O convite à presidente foi feito por Lula. Trata-se do 26º título que ele recebe desde que deixou a Presidência da República.

— Ela participou do primeiro título que recebi na Universidade de Coimbra. Um pouco acanhado eu pedi para que ela viesse hoje aqui porque eu queria que ela saísse daqui com a imagem que nós somos. Eu tenho certeza que tudo que vai acontecer aqui para a cabeça dela, a fala dos dois estudantes, valeram a viagem dela — disse Lula, ao se referir aos depoimentos de dois universitários da UFABC que são filhos de metalúrgicos e sindicalistas contemporâneos do ex-presidente em São Bernardo e relataram histórias da convivência com o petista quando crianças.
 
Embora Dilma não tenha discursado na cerimônia, Lula interagiu com ela todo o tempo durante seu pronunciamento. Em uma delas, o ex-presidente chegou a brincar com as manifestações populares deste ano.
 
— Quero dizer que hoje filhos de pedreiros e agricultores também podem ser doutores e essa é uma mudança extraordinária. Os jovens que falaram aqui, Dilma, são filhos da minha geração. São filhos da geração que fizeram sindicalismo comigo na década de 1970. Poucos de nós tivemos chance de estudar. O maior legado que um pobre quer deixar para o filho é que ele tenha escolaridade, uma profissão. E, se essa profissão for de doutor, minha presidenta você não sabe o que é uma família feliz. Depois que ele se forma doutor não espere que ele ficará agradecido. Ele vai para a rua fazer manifestação contra você. Nós precisamos continuar nos matando para garantir que, depois de formado, ele possa aperfeiçoar seus estudos e o emprego do sonho dele. Quando ele conseguir isso, pode estar certa de que ele não vai mais sair para passeata.

04 de dezembro de 2013
Silvia Amorim - O Globo

 Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/lula-sugere-que-pt-continuara-na-presidencia-

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