Operador do mensalão e mais quatro presos tiveram que dividir duas camas e colchões para dormir.
- Banqueira Kátia Rabello, ex-dona do banco Rural, criticou as instalações da carceragem:
- “É indigno”
- Eles foram hostilizados quando saíram do Instituto Médico Legal, onde fizeram exame de corpo de delito
- Os sete condenados pelo mensalão petista que se entregaram na Superintendência da Polícia Federal, em Belo Horizonte (MG), foram transferidos neste sábado para Brasília. Antes de ir para o aeroporto, eles passaram pelo Instituto Médico Legal, onde fizeram exame de corpo de delito. Ao saírem do prédio do IML, eles foram hostilizados por cerca de 50 manifestantes que os xingavam de ladrões e bateram na van que os transportava.Os condenados passaram a noite em duas celas. As mulheres, a banqueira Kátia Rabello, dona do banco Rural, e a ex-diretora financeira do SMP&B Simone Vasconcelos, dividiram o mesmo espaço.Na outra, ficaram os cinco homens presos, entre eles, o operador Marcos Valério e seu ex-sócio Ramon Rollerback, José Roberto Salgado (ex-presidente do Banco Rural), o ex-deputado federal do PTB Romeu Queiroz e outro ex-sócio de Valério, Cristiano Paz. Como cada cela só tem duas camas, no caso dos homens, teve gente que dormiu em colchões no chão. As mulheres dormiram em camas de alvenaria.O reencontro dos condenados rendeu assunto na cela masculina. Um agente da PF disse que os cinco condenados conversaram bastante na manha deste sábado. Valério era um dos mais falantes. Ja na cela onde estavam Katia Rabello e Simone Vasconcelos não foi possível notar nenhum som. Antes de ser condenado no mensalão, Valerio passou duas temporada na cadeia. Em 2011, ficou 11 dias detido na Bahia após ser fisgado na operação Terra do Nunca, da Policia Civil da Bahia, acusado de esquema de grilarem de terras. Em 2008, passou 97 dias em Tremembé, em SP, acusado de pagamento de propina para policiais em troca da participação deles em um esquema tributário.- É indigno - disse ele, que afirmou que Kátia está "resignada embora indignada".
O representante da banqueira Kátia Rabello, Mauricio Campos, criticou as instalações da carceragem.Eles foram levados num avião da PF para Brasília.16 de novembro de 2013Ezequiel Fagundes - O Globo
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