‘Boquinhas’ do governo crescem 27% na era PT
17 de novembro de 2013
diário do poder
O número de cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS), o famoso cargo em comissão, aumentou mais de 27% nos últimos dez anos. Segundo o Boletim Estatístico de Pessoal de 2013, o governo do PT criou na base do canetão 4.836 novos “cabides” em ministérios, secretarias, autarquias e fundações. O número passou de 17.559 no final de 2002, na era Fernando Henrique, para 22.395 em 2012.
São 5.773 os cargos liberados para nomeação da ‘cumpanherada’ sem exigência de concurso ou qualquer vínculo com o funcionalismo público
O Senado Federal e Câmara dos Deputados não ficam atrás: juntos, tem à disposição 15.213 cargos para contratar aspones.
Mesmo com estrutura menor, o Supremo Tribunal Federal impressiona com pouquíssimos nomeados sem vínculo: são só 29.
Na Esplanada dos Ministérios, impressionam os números do Itamaraty: são 1.538 servidores efetivos e apenas 22 cargos comissionados.
Com o impacto das redes sociais, que espalharam protestos por todo o País desde junho, políticos travaram uma verdadeira guerra digital para obter maior número de seguidores. No Senado, o peemedebista Clésio Andrade está em primeiro lugar no ranking de curtidas no Facebook, com 206 mil seguidores. O presidenciável Aécio Neves leva o segundo lugar, com 203 mil, seguido de Eduardo Braga, que alcançou 134 mil.
Os senadores Álvaro Dias (PSDB-PR), Ana Amélia (PP-RS) e Cássio Cunha (PSDB-PB) também figuram entre os que mais têm seguidores.
Viciado no Twitter, Cristovam Buarque (PDT-DF) está em décimo lugar no número de curtidas no Facebook, apesar do forte apelo entre jovens
De olho na reeleição, a presidenta Dilma também entrou na onda, e tem apenas 104 mil seguidores. Já a Dilma Bolada conquistou 507 mil.
Em sua busca incansável por holofotes, o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) já garantiu o troféu Melancia no Pescoço 2013, ao tentar criar uma “máquina do tempo” para anular o golpe contra João Goulart.
A bancada do PMDB já repete o mantra de que será da “cota pessoal” do ex-presidente Lula a eventual indicação do inexperiente Josué Alencar, filho do ex-vice José de Alencar, à pasta de Desenvolvimento.
Políticos aliados recomendam a presidente Dilma escolher dois nomes mais afinados para o comando do Turismo e da Embratur, para evitar alfinetadas públicas como ocorreu entre Gastão Vieira e Flávio Dino.
Isolado após aliança entre Orlando Pessuti e Gleisi Hoffmann no Paraná, Roberto Requião, o “Maria Louca”, disse ao senador Jarbas Vasconcelos (PE) que peitará Michel Temer, na convenção PMDB, para disputar Presidência em 2014. Perderá mais uma.
Em segundo lugar nas pesquisas, o deputado Francisco Praciano (PT-AM) resiste à ideia de disputar vaga ao Senado. Ele não quer pisar no palanque do senador Eduardo Braga (PMDB), seu desafeto.
O deputado Professor Sétimo (PMDB-MA) critica a “superexposição” do Supremo Tribunal Federal na mídia durante o julgamento do mensalão: “Em outros países não é assim. Toda transparência tem limites”.
Pré-candidato ao governo de São Paulo, o ministro Alexandre Padilha deu um bolo na bancada de médicos do PMDB, a quem prometeu há mais de seis meses encontro para tratar de propostas para a saúde.
O primeiro-ministro e emir de Dubai, Mohamed Bin Rashid al Maktoum, confirmou ao vice-presidente Michel Temer que visitará o Brasil em abril de 2014, atendendo convite feito por carta pela presidenta Dilma.
…quando era presidente, Lula não sabia de nada. Agora, após o mensalão, desconhece a solidariedade.
17 de novembro de 2013
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