Imprensa da Europa destaca fuga de Pizzolato. Jornal italiano faz comparação com casos Cacciola e Battisti
A imprensa da Europa destacou neste sábado, 16, a fuga do ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, para a Itália. O jornal italiano Corriere della Sera ressaltou que o condenado no caso do mensalão tem dupla cidadania, o que pode permitir sua permanência no país, mesmo com um pedido de extradição.
A publicação ainda relembrou o caso do banqueiro Salvatore Cacciola, que também fugiu para a Itália, após ser condenado por crimes contra o sistema financeiro, e mencionou a "batalha perdida" em relação a Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua no país por assassinatos políticos nos anos 1970. Ele conseguiu status de refugiado político no Brasil durante o governo Lula.
Em seu site latino-americano, o El País afirmou que a polícia tentou localizar Pizzolato em casa, mas que ele já estaria na Itália há 45 dias. O jornal espanhol também relatou o apoio de intelectuais a José Dirceu e José Genoino e afirmou que a presidente Dilma Rousseff não se manifestou sobre o caso, apensas postando no Twitter uma mensagem sobre a Proclamação da República, celebrada na sexta-feira, mesmo dia da prisão dos condenados.
Já a página da BBC de Londres destacou que Pizzolato disse em comunicado que pretende ter um "julgamento justo" na Itália. A matéria também afirmou que, apesar de o mensalão ter acontecido durante o governo Lula, o ex-presidente não foi envolvido no caso.
17 de novembro de 2013
Renato Vieira - O Estado de S. Paulo
Em seu site latino-americano, o El País afirmou que a polícia tentou localizar Pizzolato em casa, mas que ele já estaria na Itália há 45 dias. O jornal espanhol também relatou o apoio de intelectuais a José Dirceu e José Genoino e afirmou que a presidente Dilma Rousseff não se manifestou sobre o caso, apensas postando no Twitter uma mensagem sobre a Proclamação da República, celebrada na sexta-feira, mesmo dia da prisão dos condenados.
Já a página da BBC de Londres destacou que Pizzolato disse em comunicado que pretende ter um "julgamento justo" na Itália. A matéria também afirmou que, apesar de o mensalão ter acontecido durante o governo Lula, o ex-presidente não foi envolvido no caso.
17 de novembro de 2013
Renato Vieira - O Estado de S. Paulo
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