"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Protestos ruidosos, problemas concretos na economia e ataques à Petrobras impactam reeleição de Dilma
 
 
Um megaprotesto de caminhoneiros, que prometem superlotar Brasília no feriadão de 15 de novembro, pode ser o começo de uma grande dor de cabeça para os estrategistas reeleitorais de Dilma Rousseff. Embora a vitória em outubro do ano que vem seja bem provável no discurso de propaganda, na vida real o processo tende a ser complicado por protestos ruidosos e insatisfações setoriais com a gestão da política econômica – na qual alguns indicadores futuros são bastante negativos. O inevitável aumento dos combustíveis pode acender o barril de pólvora...
 
O mais assustador deles é o descontrole das contas. A trilionária dívida pública – formada por muitos gastos sem qualidade, desperdício e bastante corrupção – cresce cada vez mais, gerando lucros apenas para a usura dos bancos. O problema tende a se agravar com o aumento dos juros, justificado pelos burocratas para segurar uma inflação do mundo real que é bem maior que os 6,50% da meta (estourada) do governo. A tendência é que a turma de Dilma aposte na solução de sempre, mas que nada resolve: um aperto fiscal que fará a economia crescer menos ainda.
 
A grande chance de Dilma para 2014 é a falta de força dos adversários. Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) não têm popularidade suficiente para decolar na campanha. Além disso, as supostas soluções que apresentam para os problemas do Brasil são muito parecidas com as do PT-PMDB, segundo o modelo Capimunista (socialista Fabiano). Os petistas apostam na incompetência da oposição – e podem sair ganhando muito com isto.
 
Por enquanto, a única tática clara da pretensa oposição é o ensaio de ataques ao calcanhar de Aquiles do governo: a complicada situação da Petrobras, focando nos problemas gerados pela gestão José Sérgio Gabrielli. Mas tais ataques não têm apelo popular, embora desestabilizem muitos negócios petralhas - pouco conhecidos do eleitorado. O Presidentro Lula fica apavorado quando pipocam os escândalos na Petrobras.
 
A estratégia da marketagem oficial é bem clara para o curto prazo. Divulgar “pesquisas” que mostram a força consolidada e o potencial de vitória de Dilma para o ano que vem. Tal trabalho será focado pelas mídias regionais em ação combinada com a militância petista, principalmente a velha máquina sindical. Outra orientação é partir para uma contraofensiva no mundo virtual da internet, onde os petralhas apanham muito.
 
Mentirinha padrão

Dando uma escapulida

 
Operação esmola
 
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

13 de novembro de 2013
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

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