A decisão será formalizada em carta a ser aprovada pela Executiva Nacional do partido na manhã de quarta-feira. Eduardo Campos espera ter audiência com Dilma ainda na quarta para entregar pessoalmente a carta a ela.
Na conversa telefônica com Lula, Campos explicou as circunstâncias que levavam o partido a precipitar sua saída do governo. O ex-presidente disse que entendia, mas pediu que mantenham a relação e o diálogo.
Na reunião prévia que decidiu pelo desembarque do governo, líderes pessebistas se queixaram de ser submetidos a ''constrangimentos'' da parte do PT e do PMDB, principais partidos da aliança dilmista.
Embora seja o sinal mais claro até aqui de que Eduardo Campos deve disputar a Presidência, o desembarque do PSB do governo não implica em rompimento com Dilma. O partido deverá continuar votando a favor do governo no Congresso.
18 de setembro de 2013
VERA MAGALHÃES - Folha de São Paulo
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