O presidente afastado da Eletronuclear pela Operação Pripyat, Pedro José Diniz Figueiredo, e o ex-diretor técnico Luiz Soares combinaram a retirada de documentos e equipamentos de uma sala lacrada por decisão do Conselho de Administração da Eletrobras. O Broadcast, serviço de informação em tempo real da Agência Estado, teve acesso à transcrição do áudio em que eles acertam a ação por telefone.
Após ser avisado por Figueiredo que a sua sala e de outros dois diretores tinham sido lacradas, Soares reclama: “Pô, mas tem documentos meus na sala”. O então presidente responde: “Não, mas se você precisar entrar lá depois, aí eu entro com você lá. Amanhã de manhã, tá?”, afirmou em conversa no dia do afastamento de Soares pelo Conselho de Administração, em 14 de abril de 2016
Soares é citado em três acordos de delação premiada feitos por ex-funcionários da Andrade Gutierrez como recebedor de propina entre a empresa e a Eletronuclear.
MAIS DEZ PRESOS – A Operação Pripyat, desdobramento da Lava Jato, prendeu na quarta-feira, 6, no Rio, dez pessoas acusadas de desviar recursos da obra da Usina Nuclear Angra 3, investimento de R$ 17 bilhões no litoral sul do Estado.
Entre os presos está o vice-almirante reformado Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da Eletronuclear, que já havia sido preso pela Lava Jato no ano passado e estava em prisão domiciliar desde dezembro.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Veja-se a audácia dessa gente. Entrar em sala lacrada pelos agentes federais é ato de insana ousadia, pois não há como evitar danos ao lacre. É por isso que estão presos. Além de criminosos, são também idiotas e vice-versa. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Veja-se a audácia dessa gente. Entrar em sala lacrada pelos agentes federais é ato de insana ousadia, pois não há como evitar danos ao lacre. É por isso que estão presos. Além de criminosos, são também idiotas e vice-versa. (C.N.)
10 de julho de 2016
Deu no Correio Braziliense
Acho que devemos saber antes de fazer qualquer comentário desmerecendo uma pessoa. A sala foi lacrada pela auditoria interna da Eletrobras e não pela Polícia Federal. O diretor técnico retirou realmente documentos pessoais, que foram verificados por testemunhas presentes na sala no momento da retirada. E tenha uma certeza, Dr. Pedro não é idiota nem criminoso. O diretor técnico precisava de documentos pessoais e apenas isto foi retirado.
ResponderExcluirInocência presumida é um critério jurídico. Fatos são fatos, e romper um lacre colocado pela Polícia Federal é crime. Se a área foi lacrada, é justamente para preservar documentos e equipamentos que devem ficar a disposição da PF para análise e perícia. E cabe observar que um é citado pela operação pripyat e o outro é citado em uma delação premiada. Há uma gravação em que acertam a "invasão" a uma área lacrada. Realmente é de uma ousadia insana!
ResponderExcluirm.americo