"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 10 de julho de 2016

DEFESA DE DILMA ROUSSEFF NO SENADO MAIS PARECE CONVERSA DE BÊBADOS


Lindbergh, Gleisi e Vanessa tentam defender o indefensável















É lamentável assistir ao circo armado pela defesa para tentar “inocentar” Dilma no Senado. Alegam que Dilma não assinou nenhuma autorização para as pedaladas. Mas é claro que não há documento explícito sobre as pedaladas. Seria ridículo se existisse formulário para governante autorizar a prática de ato ilegal… Se não foi a presidente Dilma ROusseff que autorizou o uso ilegal de recursos do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do BNDES, quem foi? E se outros presidentes também pedalaram, o que tem a ver? É claro que o erro cometido antes jamais pode ser usado para serem cometidos erros indefinidamente.
Como se sabe, as pedaladas foram atrasos no repasse de recursos para bancos públicos bancarem obrigações do governo com programas sociais e empréstimos subsidiados. Com isso, os saldos das contas desses programas ficaram negativos nas instituições, que tiveram que cobrir os gastos com o dinheiro depositado pelos correntistas.
PERGUNTA-SE – Como pode alguém pagar contas ou emprestar dinheiro se não os tem? Se seguíssemos as teses desses idiotas que fabricaram as mágicas contábeis, estaríamos autorizando nossos credores a buscarem valores a receber nos bancos onde possuímos contas, mesmo sem saldo.
Ora, as obrigações eram dos bancos ou do Tesouro Nacional? O pagamento foi feito sem recursos do Tesouro, portanto, ocorreu saque a descoberto. Se isso não significa empréstimo, certamente “serviço” é que não é.
Seria importante perguntar aos defensores de Dilma: como se paga uma conta sem ter dinheiro? Só é possível fazê-lo tomando dinheiro emprestado, o que caracteriza operação de crédito sem autorização do Congresso. E o nome disso é… pedalada.
NA FORMA DA LEI – Quem analisa, criteriosamente, os artigos da Constituição e da Lei de Responsabilidade Fiscal logo entende que a responsabilidades pelos “atos de governo” é de quem exerce a Presidência da República. Se Dilma sabia ou não das pedaladas e dos decretos ilegais assinados por ela própria, isso pouco importa. A responsabilidade pelos atos de governo é da presidente, não se pode transferir a outrem essa responsabilidade. De outra forma, governante algum seria responsabilizado. Bastaria jogar a culpa nas costas dos ministros e auxiliares, conforme a defesa de Dilma está tentando.
E por favor, vamos parar de piadas. Se pegar dinheiro dos bancos para pagar contas não significa operação financeira, qual será a definição de empréstimo bancário? E quanto aos decretos, a lei fala em decreto e não em vários, muitos ou milhares de decretos. Um já é suficiente para caracterizar crime de responsabilidade.
O resto é verborragia de Gleisi/Vanessa/Lindbergh. Como diria meu amigo João Jorge, apenas “conversa de bêbados”.

10 de julho de 2016
Antonio Carlos Fallavena

Nenhum comentário:

Postar um comentário