Levantamento do instituto Paraná Pesquisa avaliou que os possíveis candidatos a presidente em 2018 são rejeitados, em média, por 62,6% dos eleitores. A pesquisa atesta: 73,4% disseram não votar “de jeito nenhum” em Lula, fazendo do petista o mais rejeitado dos candidatos; 62% não votam em Geraldo Alckmin (PSDB); 61,9% em Aécio Neves (PSDB); 58,2% em José Serra (PSDB) e 57,5% em Marina (Rede).
VOTO CERTO
Pela pesquisa, 10,3% votariam em Lula de certeza. Está empatado com Marina (10,1%). Aécio tem 8,5%, Serra 6,6% e Alckmin 6,3%.
VOTO POSSÍVEL
Lula tem o menor “potencial de votos”: apenas 13,9% disseram “poder votar” no ex-presidente. Serra tem 32,2%, Marina 30% e Aécio 26,8%.
NÃO É GOLPE
Segundo o Paraná Pesquisa, 66,7% dos brasileiros avaliam que o impeachment de Dilma não é “golpe”, como alardeiam os petistas.
DADOS DA PESQUISA
O Paraná Pesquisa entrevistou 2.044 eleitores, em 162 municípios de 24 estados brasileiros, entre 11 e 14 de junho. A margem de erro é 2%.
RENAN AUTORIZA ‘INFILTRADOS’ DE JOÃO SANTANA
O presidente do Senado, Renan Calheiros, talvez sem saber, autorizou o trânsito livre da turma ligada ao marqueteiro João Santana, que está preso, na produção de um “documentário do golpe”, com a visão petista do impeachment. Ao contrário dos jornalistas que fazem a cobertura da Comissão do Impeachment, cujo acesso é restrito, a equipe de Santana tem passe-livre ao Senado só desfrutado por senadores.
BOCA LIVRE PÚBLICA
A turma do “documentário do golpe” utiliza como “bases” os gabinetes e até carro oficial dos petistas Lindbergh Farias e Gleisi Hoffmann.
PEDIDO NEGADO
O credenciamento da turma de João Santana foi recusado pela área de Comunicação do Senado. Mas Renan fez exceção à norma padrão.
MILÍCIA EM AÇÃO
O grupo do “documentário do golpe” constrange senadores, jornalistas e até assessores. E se recusa a revelar, é claro, quem os financia.
PROJETO DE REJEIÇÃO
O Senado pode barrar o ex-chanceler petista Antônio Patriota para a embaixada do Brasil em Roma. Ele constrangia diplomatas bajulando Dilma, apesar do bullying que sofria dela. Pode ter a mesma sorte do irmão Guilherme, cuja indicação para Genebra o Senado rejeitou.
ÍMPETO FREADO
O presidente Michel Temer pretendia um pronunciamento muito mais duro contra Sérgio Machado, mas foi desaconselhado por assessores. Acabou convencido do risco de “descer ao nível do delator”.
PEDE PRA SAIR, MINISTRO
Coube ao ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) a missão de passar a Henrique Eduardo Alves o recado do presidente Michel Temer, solicitando que se demitisse. Esta coluna informou segunda-feira (14) que tem sido estimulada a saída voluntária de ministros sob suspeita
NOVOS TEMPOS
O ministro Blairo Maggi se reuniu no Banco do Brasil para discutir dívidas dos produtores rurais. Diretor de agronegócio, José Carlos Reis, ficou impressionado: “Nunca fizeram isso [na era PT]”, disse.
MAIS DO MESMO
A Cia Nacional de Abastecimento (Conab) será chefiada pelo PTB no governo Michel Temer. A desculpa é a mesma dos Correios, feudo do PSD: tudo fora acertado antes da determinação de “nomes técnicos”.
#NÃOVAITERGREVE
Enquete entre estudantes da Universidade de Brasília sobre a proposta de greve estudantil “contra o golpe e os cortes do governo Temer" mostrou que 81% são contrários. Somente 19% querem a folga marota.
MINISTRO DEBAIXO DE SAIAS
Após Gleisi Hoffmann (PT-PR) citar a demissão de Henrique Alves, na reunião do impeachment, o senador Waldemir Moka (PMDB-MS) reagiu: “Os ministros deste governo se demitem, não se escondem na saia de ninguém”. Até Gleisi achou graça. Pareceu concordar.
DENTRO DA LEI
O líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), rebate a delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. “Não há mal um presidente de partido pedir doação oficial”, avalia.
PENSANDO BEM...
...agora sem o cargo e sem foro privilegiado, o ex-ministro do Turismo Henrique Alves deveria reservar passagem com destino a Curitiba.
17 de junho de 2016
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