O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, pediu que os agentes da força tarefa da Lava Jato sinalizem o final da operação para evitar 'efeitos deletérios'
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), cobrou da força tarefa da Lava Jato a sensibilidade de sinalizar que a operação caminha para o fim.
Segundo Padilha, o encerramento da Lava Jato é essencial para evitar “efeitos deletérios” na política brasileira. Ele citou como exemplo a operação italiana Mãos Limpas. Feita na década de 1990, a operação extinguiu partidos e abriu caminho para a ascensão de Silvio Berlusconi.
“Tenho certeza de que os principais agentes da Lava Jato terão a sensibilidade para saber o momento em que eles deverão aprofundar ao extremo e também de eles caminharem rumo a uma definição final. Isso tem que ser sinalizado, porque vimos na Itália, onde não houve essa sinalização, e tiveram, depois do grande benefício que veio, efeitos deletérios que nós não podemos correr o risco aqui. […] Eu vi e li o que aconteceu com a Operação Mãos Limpas na Itália ”, disse o ministro.
Padilha tornou a defender o presidente interino Michel Temer (PMDB), acusado na delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado de pedir R$ 1,5 milhão para a campanha de Gabriel Chalita à prefeitura de São Paulo. Padilha disse que não há temor em relação à acusação, classificada por Temer como “irresponsável, leviana, mentirosa e criminosa”.
“Não há absolutamente nenhum temor em relação à Lava Jato. A citação a Temer é absolutamente gratuita, não teve conversa do presidente Michel Temer sobre recursos para campanha”, disse Padilha.
A declaração do ministro foi dada no mesmo dia que o ministério de Temer sofreu a terceira baixa. Após a queda de Romero Jucá (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transparência), na última quinta-feira, 16, foi a vez de Henrique Eduardo Alves (Turismo).
Declaração foi dada no mesmo dia que o ministério de Temer sofreu a terceira baixa (Foto: EBC) |
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), cobrou da força tarefa da Lava Jato a sensibilidade de sinalizar que a operação caminha para o fim.
Segundo Padilha, o encerramento da Lava Jato é essencial para evitar “efeitos deletérios” na política brasileira. Ele citou como exemplo a operação italiana Mãos Limpas. Feita na década de 1990, a operação extinguiu partidos e abriu caminho para a ascensão de Silvio Berlusconi.
“Tenho certeza de que os principais agentes da Lava Jato terão a sensibilidade para saber o momento em que eles deverão aprofundar ao extremo e também de eles caminharem rumo a uma definição final. Isso tem que ser sinalizado, porque vimos na Itália, onde não houve essa sinalização, e tiveram, depois do grande benefício que veio, efeitos deletérios que nós não podemos correr o risco aqui. […] Eu vi e li o que aconteceu com a Operação Mãos Limpas na Itália ”, disse o ministro.
Padilha tornou a defender o presidente interino Michel Temer (PMDB), acusado na delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado de pedir R$ 1,5 milhão para a campanha de Gabriel Chalita à prefeitura de São Paulo. Padilha disse que não há temor em relação à acusação, classificada por Temer como “irresponsável, leviana, mentirosa e criminosa”.
“Não há absolutamente nenhum temor em relação à Lava Jato. A citação a Temer é absolutamente gratuita, não teve conversa do presidente Michel Temer sobre recursos para campanha”, disse Padilha.
A declaração do ministro foi dada no mesmo dia que o ministério de Temer sofreu a terceira baixa. Após a queda de Romero Jucá (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transparência), na última quinta-feira, 16, foi a vez de Henrique Eduardo Alves (Turismo).
17 de junho de 2016
in opinião & notícia
http://lorotaspoliticaseverdades.blogspot.com/2016/06/padilha-cobra-sinal-de-que-lava-jato.html
NOTA AO PÉ DO TEXTO
O triste fim da operação italiana "Mãos Limpas" ocorreu extamente pela interferência política no processo de investigação, que ameaçava algumas 'celebridades'.
Qualquer semelhança é mera coincidência...
m.americo
NOTA AO PÉ DO TEXTO
O triste fim da operação italiana "Mãos Limpas" ocorreu extamente pela interferência política no processo de investigação, que ameaçava algumas 'celebridades'.
Qualquer semelhança é mera coincidência...
m.americo
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