"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

UMA PERGUNTA MUITO PERTINENTE!!!

Por que o MPF não investiga as atas do Conselho de Administração da Petrobras sobre a refinaria Abreu e Lima?


Todos conhecem a história da construção da refinaria Abreu e Lima, tão citada na Operação Lava Jato, que vai custar oito vezes o valor inicial orçado. O projeto inicial era um sonho maluco de dois populistas irresponsáveis: Hugo Chávez e Lula da Silva. E tendo Dilma Rousseff como presidente do Conselho de Administração da Petrobras e José Sérgio Gabrielli como seu presidente.

O acordo previa que a Petrobrás teria 60% da Abreu e Lima e a Petróleos de Venezuela SA (PDVSA), 40%. Caso a Venezuela não pagasse a sua parte, a Petrobrás poderia fazer o investimento e cobrar a dívida com juros, ou receber em ações da empresa venezueaana, a preços de mercado. Essas penalidades, no entanto, só valeriam depois de assinado o contrato definitivo, de acionistas. Elas não chegaram a entrar em vigor, já que o contrato não foi assinado. Num contrato de irmão para irmão socialista o desfecho só poderia ser um: o calote cometido pela Venezuela, nunca cobrado pelo Brasil.

O imbroglio só foi decidido em dezembro de 2011. Em visita oficial a Caracas,  Dilma Rousseff tratou o assunto diretamente com Chávez, que prometeu, mais uma vez, uma solução. Nessa visita, o presidente da PDVSA, Rafael Ramírez, chegou a anunciar que "havia cumprido seus compromissos" com a empresa e entregue uma "mala de dinheiro em espécie" e negociado uma linha de crédito do Banco de Desenvolvimento da China. Esses recursos nunca se materializaram. A "mala de dinheiro em espécie" certamente foi enviada para pagar a campanha de Lula, no melhor estilo do PT.

Hoje José Sérgio Gabrielli, o ex-presidente da Petrobras envolvido na Lava Jato até o pescoço, dá uma entrevista para a Folha de São Paulo. Destacamos uma pergunta e uma resposta, sobre a Abreu e Lima.

Folha: A Petrobras iniciou a construção da refinaria Abreu e Lima sem projeto detalhado, e os custos estimados inicialmente, cerca de US$ 2,5 bilhões, foram multiplicados por dez.

Gabrielli: A última refinaria construída foi em 1980 e houve uma desmontagem da engenharia da Petrobras. Aí você inicia um projeto retomando a capacidade técnica da engenharia. Evidentemente que você vai fazer um projeto fraco. Um dos erros dessa fase preliminar foi divulgar uma estimativa de valor que não tinha nada a ver. Aí você vai para o mercado e enfrenta um cenário de aquecimento, limitação do conteúdo nacional e câmbio. Um conjunto de coisas que interfere no preço. 

Em uma só resposta, este senhor que deveria estar no fundo de uma cela, confessa:

1. A Petrobras não tinha capacidade técnica para realizar o projeto;

2) O projeto da refinaria era "fraco", ou seja, não deveria ter sido implementado. Aliás, o que dizem as autoridades é que não existia projeto;

3) Foi um erro divulgar o preço da obra, como se a lei, a transparência, a ética e o bom senso não exijam que o valor que um país vai pagar por um investimento seja conhecido;

4) Por fim, Gabrielli informa, claramente, que o "conteúdo nacional" encareceu a obra, que o preço não seria tão alto se a Petrobras tivesse buscado as melhores ofertas no mercado internacional, em vez de praticar um nacionalismo que só levou à corrupção. Empresas brasileiras passaram a "nacionalizar" produtos e equipamentos, criando um propinoduto para políticos corruptos como nunca se viu na história deste país.

Urge abrir a caixa preta da refinaria Abreu e Lima. Se Pasadena nos deu um prejuízo de U$ 700 milhões, a corrupção na Abreu e Lima pode ter passado de U$ 5 bilhões. Isso sem contar a dívida que Lula e Dilma perdoaram da Venezuela.

15 de fevereiro de 2015
in coroneLeaks

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