Com seu desempenho meteórico na presidência da Câmara, o deputado Eduardo Cunha apenas está colocando em prática uma lei (não escrita), mas quase tão forte como a lei da gravidade, ao determinar que não existe vácuo de poder. Se a presidanta/gerentona está sendo incapaz (na verdade, sempre foi) de governar e pautar o país, alguém tinha mesmo que assumir essa função. O duro para ela é que realmente a atual situação é totalmente contra a sua arrogante vontade.
Independente de quem seja o atual presidente da Câmara e a atual presidente da República, há um erro de concepção gravíssimo para as instituições. Se o regime é presidencialista, isso significa que deveria ser o presidente que realmente manda e pauta as decisões. No caso dessa senhora que está desgovernando o país, isso está sendo simplesmente impossível de ser executado, seu segundo mandato, que mal completou o primeiro mês, na verdade já acabou.
NAS MÃOS DE CUNHA
Seu mandato está nas mãos do Eduardo Cunha, que na hora que achar conveniente (se vier a achar, talvez não seja necessário), irá encaminhar o impeachment.
O erro de concepção é que deveria ter sido adotado há muito tempo o regime parlamentarista, no qual, por definição, não pode haver esses embate Legislativo X Executivo, pois quando isso acontece há o voto de desconfiança, a queda do governo e a convocação de novas eleições, tudo isso sem maiores traumas.
O erro de concepção é que deveria ter sido adotado há muito tempo o regime parlamentarista, no qual, por definição, não pode haver esses embate Legislativo X Executivo, pois quando isso acontece há o voto de desconfiança, a queda do governo e a convocação de novas eleições, tudo isso sem maiores traumas.
Agora, o presidente da Câmara, que é evangélico, vai nadar de braçada na popularidade, simplesmente pelo fato de estar encarando os petralhas e principalmente a presidanta. Está nas mãos dele o encaminhamento de um impeachment da gerentona. Por enquanto, ele não quer, mas se as vozes das ruas falarem mais alto, quem é ele para resistir?
E como ficará a posição desses bispos simpáticos aos petralhas e a presidanta? De que lado eles ficarão? Não nos esqueçamos que em 1964 a Igreja Católica foi uma das principais apoiadoras da derrubada do Jango.
15 de fevereiro de 201
Tribuna
15 de fevereiro de 201
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