O candidato à Presidência da República Aécio Neves (PSDB) comparou a tática adotada pela campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) as usadas pelo regime nazista para atacar adversários. O tucano chegou a comparar o marqueteiro João Santana ao ministro da propaganda do regime comandado por Adolf Hitler, Joseph Gobbels. Aécio disse ainda que vai responder “à altura” os ataques da campanha petista.
— A presidente pode fazer todo esforço que quiser. Ela pode seguir seu marqueteiro, que na verdade me parece discípulo de Gobbels, o ministro da informação de Hitler, que dizia que uma mentira repetida mil vezes se transforma numa verdade. Mas aqui eu não vou deixar que isso aconteça. Meu governo em Minas foi honrado do começo ao fim — declarou Aécio no estúdio da campanha.
E disse ainda: — Eu nunca achei que seria uma eleição fácil. Talvez meus adversários achassem. Precisamos disputar (esta eleição) combatendo a mentira. Essa é a eleição mais vergonhosa da história da democracia brasileira. Nossa adversária perdeu totalmente a condição de debater os temas que interessam aos brasileiros. Porque a a campanha dela é uma fraude permanente. (Ela usa) Inverdades em relação a dados numa tentativa criminosa de desconstrução dos adversários. Tentou fazer com Eduardo (Campos), fez com Marina (Silva). Mas comigo não. A reação será na mesma altura.
O tucano rebateu ainda as acusações da presidente Dilma que, desde o início do segundo turno das eleições, vem atacando sua gestão em Minas Gerais: — Distorcer os números de Minas Gerais é um desrespeito aos mineiros — afirmou o senador, que voltou a se defender das acusações de não ter aplicado todos os recursos determinados por lei na área da Saúde. — O governo de Minas aplicou os R$ 7 bilhões. Cumpri a lei.
O senador manteve o otimismo ao comentar a pesquisa, mas, quando questionado, não respondeu sobre o aumento da sua rejeição: — A (nossa) candidatura cresceu três vezes mais do que a da adversária. Ele aproveitou a coletiva feita antes do segundo debate na TV, que acontece na tarde desta quinta-feira, para defender o combate a violência contra jovens e adolescentes. O tucano voltou a criticar a política econômica do atual governo e respondeu sobre as convergências entre os programas de governo do PSDB e da candidata derrotada Marina Silva (PSB).
(O Globo)
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