O povo já rejeitou o que está aí; não é tão idiota quanto os outros pensavam que ele fosse
O que há de comum nas situações descritas a seguir?
Madame declara que renovará sua equipe econômica caso reeleita (só queria saber que economista se prestaria ao mesmo papel de manteiga derretida, de capacho onde Madame limpa os pés depois de ditar os rumos da economia, pois, desde que disse que os métodos de Palocci --os mesmos da equipe que fez o Plano Real-- eram rudimentares, todos sabem que a ministra da economia é ela).
Madame declara que Marina, ao dar autonomia ao Banco Central, vai entregar o país aos banqueiros e vai tirar a comida da mesa dos pobres (sabendo que é a inflação que tira a comida da mesa, que ela não se importa que se descontrole e que seu mentor colocou um banqueiro na direção do BC, Henrique Meirelles, que, enquanto esteve lá, manteve-se autônomo), em total insulto à inteligência de alguém minimamente informado, apostando na ingenuidade dos pobres.
Lula declara que teve uma herança maldita do governo FHC, pois pegou o país com dólar a R$ 4 (sabendo que o dólar subiu pela mesma razão que sobe hoje, quando o mercado vê perigo de Madame continuar mandando na economia, ou seja, por medo do PT, e que caiu rapidinho, tão logo Lula cumpriu a promessa de não divergir, na economia, dos rumos dados pelo antecessor).
Madame declara que o povo deve temer a volta dos fantasmas do passado (a que fantasmas se refere? À inflação controlada? Ao Bolsa-Escola idealizado por d. Ruth para não se tornar curral eleitoral, pois estimulava a independência? À economia bem conduzida por Malan, mantida por Lula no seu primeiro mandato?).
Madame esconde que sua política populista para energia elétrica está sendo ruinosa para contas públicas, que são varridas para debaixo do tapete e para que a população pague por ela no ano que vem.
Ela diz que o deficit da balança comercial não vem da gasolina importada cara para ser vendida barata e maquiar os índices de inflação, mas do gasto da elite no exterior, que deve ser punida com IOF.
Marina disse que gostaria de morar no Brasil pintado por Madame e seus marqueteiros, mas é obrigada a viver no Brasil real.
Madame diz que "não sabia", assim como Lula "não sabia" de nada de mal que se passasse na Petrobras e no mensalão.
Madame teme que o PSDB privatize a Petrobras e diz que é antipatriótico "atacar" a empresa, quando justamente o que se quer é reestatizar uma Petrobras tornada ineficiente e dominada por um partido que a aparelhou e que a saqueou.
O denominador comum de todas essas histórias é o CINISMO, o deboche com que se mente e se engana o povo pobre e desinformado.
Marina, um contraste de integridade gritante, sobretudo quando posta ao lado de Madame, disse que o povo já rejeitou o que está aí. Não é tão idiota quanto os outros contavam com que ele fosse.
Capistrano de Abreu propôs uma constituição de apenas dois itens:
1. Todo brasileiro é obrigado a ter vergonha na cara.
2. Revoguem-se as disposições em contrário.
A herança maldita desses 12 anos de lulopetismo é a falta de vergonha na cara que desceu sobre nós em cascata, vinda do Planalto.
O que há de comum nas situações descritas a seguir?
Madame declara que renovará sua equipe econômica caso reeleita (só queria saber que economista se prestaria ao mesmo papel de manteiga derretida, de capacho onde Madame limpa os pés depois de ditar os rumos da economia, pois, desde que disse que os métodos de Palocci --os mesmos da equipe que fez o Plano Real-- eram rudimentares, todos sabem que a ministra da economia é ela).
Madame declara que Marina, ao dar autonomia ao Banco Central, vai entregar o país aos banqueiros e vai tirar a comida da mesa dos pobres (sabendo que é a inflação que tira a comida da mesa, que ela não se importa que se descontrole e que seu mentor colocou um banqueiro na direção do BC, Henrique Meirelles, que, enquanto esteve lá, manteve-se autônomo), em total insulto à inteligência de alguém minimamente informado, apostando na ingenuidade dos pobres.
Lula declara que teve uma herança maldita do governo FHC, pois pegou o país com dólar a R$ 4 (sabendo que o dólar subiu pela mesma razão que sobe hoje, quando o mercado vê perigo de Madame continuar mandando na economia, ou seja, por medo do PT, e que caiu rapidinho, tão logo Lula cumpriu a promessa de não divergir, na economia, dos rumos dados pelo antecessor).
Madame declara que o povo deve temer a volta dos fantasmas do passado (a que fantasmas se refere? À inflação controlada? Ao Bolsa-Escola idealizado por d. Ruth para não se tornar curral eleitoral, pois estimulava a independência? À economia bem conduzida por Malan, mantida por Lula no seu primeiro mandato?).
Madame esconde que sua política populista para energia elétrica está sendo ruinosa para contas públicas, que são varridas para debaixo do tapete e para que a população pague por ela no ano que vem.
Ela diz que o deficit da balança comercial não vem da gasolina importada cara para ser vendida barata e maquiar os índices de inflação, mas do gasto da elite no exterior, que deve ser punida com IOF.
Marina disse que gostaria de morar no Brasil pintado por Madame e seus marqueteiros, mas é obrigada a viver no Brasil real.
Madame diz que "não sabia", assim como Lula "não sabia" de nada de mal que se passasse na Petrobras e no mensalão.
Madame teme que o PSDB privatize a Petrobras e diz que é antipatriótico "atacar" a empresa, quando justamente o que se quer é reestatizar uma Petrobras tornada ineficiente e dominada por um partido que a aparelhou e que a saqueou.
O denominador comum de todas essas histórias é o CINISMO, o deboche com que se mente e se engana o povo pobre e desinformado.
Marina, um contraste de integridade gritante, sobretudo quando posta ao lado de Madame, disse que o povo já rejeitou o que está aí. Não é tão idiota quanto os outros contavam com que ele fosse.
Capistrano de Abreu propôs uma constituição de apenas dois itens:
1. Todo brasileiro é obrigado a ter vergonha na cara.
2. Revoguem-se as disposições em contrário.
A herança maldita desses 12 anos de lulopetismo é a falta de vergonha na cara que desceu sobre nós em cascata, vinda do Planalto.
16 de outubro de 2014
Francisco Daudt, Folha de SP
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