Miriam Leitão é um caso psiquiátrico. Em artigo de hoje, volta, em sua histérica cantilena, a criticar os militares, dizendo que “...é intolerável que ao colégios militares continuem com autonomia para decidir os seus currículos a e adotar seus livros e sua narrativa, numa versão falsa da história”.
02 de abril de 2014
Não há nenhuma versão falsa da história: o governo de então queria implantar uma ditadura comuno-camponesa-sindicalista, e o país vivia o caos, com greves, inflação...O povo, foi às ruas com sua Marcha com Deus pela Família e Liberdade e instou os militares a reagir, para evitar a ditadura comunista.
Depois, houve violências de parte a parte e, finalmente, a ditadura acabou, com a volta da democracia. Esse é o fim da história, que acabou bem: o totalitarismo comunista perdeu e voltamos à democracia e ao capitalismo! Por que, então, Miriam Leitão não esquece o passado, já longínquo, e passa a se preocupar com coisa muito mais importante, o presente e futuro do País, novamente ameaçados por um partido e governo que insistem em cortejar aquele sistema perverso e nefasto?
Há vários exemplos e atitudes: a política externa brasileira é ideológica: insiste no ridículo eixo Sul-Sul, dos miseráveis e bolivarianos, e abandona o eixo Norte, dos que progridem, apenas para excluir os americanos, que consideram imperialistas, fato confirmado por uma Unasul inoperante, sem os EUA, e o Fora de São Paulo, sempre agressivo; Cuba, e sua ditadura revolucionária, longeva e dinossaura, é a queridinha dos petistas; a presidente, chamada de gerentona, desmontou a Petrobras e Eletrobras, com a sua evidente incapacidade gerencial e se recusa a aceitar uma CPI, que vai desvendar os malfeitos, todos desaguando em receitas financeiras para o partido; os governos petistas enviaram dinheiro para ditadores de países africanos e para Cuba ao arrepio da Constituição, por não ter consultado o Congresso, que – pasmem - não pede um impedimento da presidente, pois está cooptado pelo almanaque de ministérios e cargos públicos tomados pela militância.
Nas escolas públicas há cartilhas e livros criticando o capitalismo e exortando o socialismo; as ONG e movimentos sociais, inclusive a UNE, inteiramente cooptados com dinheiro público; o PT, que se arrogava deter o monopólio da ética se tornou o partido mais corrupto, nunca antes na história deste país, com os seusque matam prefeitos, mentem, dizem que não sabiam de nada, roubam, corrompem, compram consciências, enganam, depositam dinheiro no exterior, levam dinheiro nas cuecas, quebram sigilos bancários, debocham dançando, achacam empresários, invadem fazendas, destroem pesquisas, incitam à violência, inocentam colegas culpados, fazem de tudo para não depor nas CPIs, fogem das acareações, se acodem no STF, aparelham e partidarizam o Estado, tentam calar a imprensa e o MP, colocam símbolo do partido em palácio federal...
O país se tornou alvo de deboche com os apelidos de membros do partido, os mensaleiros, os aloprados, os cuequeiros, e os hóspedes da Papuda, os falsos heróis de um gibi vagabundo...
Procure um médico, senhora, pois está com uma lanterna na popa, inteiramente divorciada do momento que passamos. O passado, passou. O importante é o agora e o amanhã, pois o Brasil está correndo o mesmo perigo de 64, com a democracia ameaçada, de novo!
A senhora iniciou a sua repetida lengalenga com a frase: “Estou orgulhosa do Brasil”. Um verdadeiro disparate, pois o Brasil de hoje é um Estado inchado, inseguro, violento, ineficaz, arcaico, injusto, perdulário, corrupto, que não pune, não educa, não dá saúde, não privilegia o interesse público, não dá exemplos, não tem infraestrutura, nem estadistas, não pensa nas futuras gerações, apenas no poder, à qualquer custo, governado por quem não tem princípios, só fins!
Mas, o que lhe parece é que nada disso existe, que está tudo bem, pois acabou a ditadura militar! Ela acabou há 30 anos, e, por incrível que pareça, ainda está atormentando a sua adoentada e desorientada cabeça!!!
Termina sua rançosa arenga dizendo “... o que me deixa assim orgulhosa é o fato de que o Brasil pela primeira vez olhar com coragem o seu passado”!!!!. Como bem disse Harold Macmillan, ex-Primeiro Ministro do Reino Unido, imediatamente antes de 64, “Devemos usar o passado como trampolim, e não como sofá”. Frase perfeita, em todos os sentidos. No sentido lato, para que não permaneçamos imóveis, e ajamos para evitar o “perigo real e imediato”.
No figurado, a senhora já está no sofá; só falta o psiquiatra....
Releia: Franklin Martins: uma vida infeliz e desperdiçada
02 de abril de 2014
Luiz Sérgio Silveira Costa é Almirante reformado.
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