Queridos amigos e amigas,
Tenho um bom amigo, um colega cubano que também atua em Medicina da
Dor. Ele vive em Santiago do Chile há doze anos, para onde conseguiu
fugir a duríssimas penas com dois anos de formado (jamais poderá
voltar, será para sempre considerado desertor criminoso passível de
prisão perpétua). Ele me revelou alguns dados sobre a realidade de ser
médico em Cuba. Vamos lá:
VESTIBULAR DE MEDICINA - Jurar fidelidade aos princípios marxistas,
conforme interpretados por Fidel. Nada mais é exigido para entrar na
Faculdade de Medicina.
SALÁRIO - 36 dólares por mês, desde 1962. Não sofre variações por
tempo de serviço, especialização, nível de responsabilidade, ou
hierarquia funcional. Uma tremenda motivação para cada médico
aprimorar-se ou atualizar-se, com certeza.
STATUS SOCIAL - Nenhum. Valem menos do que um cortador de cana para os
irmãos Castro, profissão agraciada com 41 dólares por mês. Ainda assim
estão melhores que os engenheiros, que recebem 32 dólares.
A principal moeda de troca de Cuba, que já foi o açucareiro do mundo e
que hoje vende menos açúcar do que vendia em 1911, e que já produziu
os melhores charutos do mundo, mas que, com a redução do tabagismo no
mundo todo (graças a Deus) este setor praticamente faliu, agora são os
médicos cubanos.
médicos cubanos.
No Brasil, em relação ao Programa Mais Médicos,
graças a uma corajosa colega cubana, Ramona Matos Rodrigues, que não
mais suportou tanta injustiça, todos nós agora sabemos qual era o
salário líquido deles: 960 reais. O restante lhes é roubado,
simplesmente, por uma instituição de saúde latino-americana da qual eu
jamais havia antes ouvido falar (nem ninguém), que embolsa cada
centavo a que teriam direito, do restante do salário prometido de
10.000 reais.
Graças a coragem de Ramona, o salário deles acaba de ser acrescentado
com o valor mensal da contribuição para um fundo de garantia, antes
descontado e depositado em Cuba, e que agora eles receberão aqui,
inteirando 1545 reais de remuneração mensal. Ou seja, não tiveram
aumento real, pois não mais verão este dinheiro após voltarem para
Cuba, já que adiantar um fundo de garantia não é aumentar salário de
funcionário algum, no futuro pode até ser um tremendo tiro no pé,
razão pela qual chama-se "fundo de garantia". Mas era isso ou
sobreviver com uma ninharia de 960 reais, que todos nós sabemos que no
máximo dá para comer feijão com farinha no Brasil.
Quem bolou a maravilha do "Mais Médicos", a pedido de Dilma, foi o
Ministro da Saúde Alexandre Padilha (que acaba de deixar o cargo para
ser candidato a Governador do Estado de São Paulo).
Com carta branca dela para fazer o que quisesse, cagou e andou para
todas as normas e diretrizes de todas as entidades de classe da
Medicina Brasileira, atropelando os presidentes e diretores do
Conselho Regional de Medicina, do Conselho Federal de Medicina, do
Sindicato dos Médicos do Brasil, da Associação Médica Brasileira, e do
Comitê de Residência Médica de todas as especialidades. Ato contínuo,
cagou e andou para a Legislação Trabalhista Brasileira, cujas leis
obviamente configuram o que está sendo feito com os Médicos Cubanos do
Programa Mais Médicos como trabalho escravo e total contradição de
valores em relação a salário prometido versus salário pago. Dois
crimes passíveis de 3 a 8 anos de prisão cada, para qualquer
empregador que faça o mesmo.
Vamos conhecer um pouco mais deste amável, fino, ético e tão
respeitoso cavalheiro:
Em entrevista no Programa do Jô, Alexandre Padilha, gratuitamente e
sem ter sido perguntado a respeito disso, afirmou batendo no peito que
cursou na íntegra a Residência Médica de Infectologia do Hospital das
Clínicas da USP, e que tem Título de Especialista em Infectologia pela
Sociedade Brasileira de Infectologia. Foram tantos e-mails e
telefonemas de jornalistas que quiseram checar a coisa que a Comissão
de Residência Médica de Infectologia do HC veio a público para
confirmar que Alexandre Padilha jamais apareceu por lá. Não tardou
para que a Sociedade Brasileira de Infectologia, também não mais
suportando a pressão da Mídia, declarasse oficialmente que jamais
emitiu Título de Especialista em Infectologia para Alexandre Padilha
algum.
Decorrido um mês, o próprio Alexandre Padilha reúne a Mídia inteira e
exibe, em tom de bravata, seu certificado de conclusão da Residência
Médica de Infectologia no HC da USP, emitido em 27 de janeiro de 2001,
com exatos três anos de duração. Só que esta Residência durava 2 anos
até 2004, e só depois deste ano é que passou a durar três anos. E quem
assinou o documento não foram os membros da Comissão de Residência
Médica de Infectologia do HC de 2001, mas os do dia de hoje!!! (Todos
já foram substituídos).
E qual era a data de emissão de seu Título de Especialista em
Infectologia pela Sociedade Brasileira de Infectologia? 27 de janeiro
de 2001, exatamente o mesmo dia em que ele teria terminado a
Residência no Hospital das Clínicas! Rapidinhos, não?
No Brasil, o comprovante de término da Residência Médica de qualquer
especialidade é um pré-requisito para que o médico possa se inscrever
para a prova de Título, jamais um vale-título imediato. Todo aluno do
terceiro ano de medicina sabe disso. Padilha não sabia. E novamente, o
presidente e os dois secretários que assinam este Título que Padilha
apresentou à Mídia não são as lideranças da Sociedade Brasileira de
Infectologia que ocupavam tais posições em 2001, mas as que ocupam
estas posições no dia de hoje!!! (Todos já foram substituídos também).
Enfim, para ser Ministro no Brasil, basta pendurar nos sacos certos.
Já para cometer crimes de falsidade ideológica sem ser desmascarado,
há que se ter um mínimo de inteligência.
Em tempo: Padilha acaba de fundar uma nova seita religiosa no Brasil,
"Os Adoradores da Deusa Hindu Kaganda Y Andanda". Ele já provou ser um
devoto fiel.
Estou até pensando em transferir meu título de Itanhaém para São Paulo
só para elegê-lo Governador. Este colosso, este portento, esta
sumidade, este Prêmio Nobel de Medicina, este Homo sapiens do futuro,
merece este meu humilde gesto de apoio.
E é claro que meu voto para Presidente vai para Dilma, afinal ela
acabou com a seca do Nordeste e com as enchentes em todo o restante do
Brasil, usando menos de um terço do dinheiro que certos psicopatas sem
patriotismo andavam pressionando-a para investir em estádios de
futebol gigantescos custando vários bilhões de dólares os quais, uma
vez passada a Copa, que dura menos de um mês, seriam completamente
sucateados e se tornariam absolutamente inúteis. Estes párias sociais
e apátridas, pasmem, chegaram até mesmo a sugerir a construção de uma
Arena Amazônia, com capacidade para 46.000 torcedores sentados em
poltronas de luxo, numa obra de engenharia gigantesca e de envergadura
internacional de vanguarda, dispondo da mais avançada tecnologia de
imagem e som já implantadas em apenas dois outros países do mundo, e
construída em cima do Estádio Vivaldão, que sempre teve menos de três
mil lugares em arquibancadas em ruínas, um campinho fora das medidas
oficiais cheio de buracos, e traves com redes podres ou rasgadas.
Futebol de várzea no duro.
Aliás, quais são os times da primeira divisão do Amazonas dos quais
você, autoridade em futebol, se lembra? Você começa a entender porque
já tem até um projeto em discussão na Câmara Municipal de Manaus para
depois da Copa a Arena Amazônia virar um presídio de segurança máxima?
Peço-lhes que repassem este e-mail para todos os seus contatos. CADA
BRASILEIRO TEM O DIREITO À VERDADE DO "MAIS MÉDICOS", ANTES DE VOTAR
EM MAIS 4 ANOS DE TOTALITARISMO DO PT.
Saludos de Cuba,
Dr. Alfredo Toledo e Souza
graças a uma corajosa colega cubana, Ramona Matos Rodrigues, que não
mais suportou tanta injustiça, todos nós agora sabemos qual era o
salário líquido deles: 960 reais. O restante lhes é roubado,
simplesmente, por uma instituição de saúde latino-americana da qual eu
jamais havia antes ouvido falar (nem ninguém), que embolsa cada
centavo a que teriam direito, do restante do salário prometido de
10.000 reais.
Graças a coragem de Ramona, o salário deles acaba de ser acrescentado
com o valor mensal da contribuição para um fundo de garantia, antes
descontado e depositado em Cuba, e que agora eles receberão aqui,
inteirando 1545 reais de remuneração mensal. Ou seja, não tiveram
aumento real, pois não mais verão este dinheiro após voltarem para
Cuba, já que adiantar um fundo de garantia não é aumentar salário de
funcionário algum, no futuro pode até ser um tremendo tiro no pé,
razão pela qual chama-se "fundo de garantia". Mas era isso ou
sobreviver com uma ninharia de 960 reais, que todos nós sabemos que no
máximo dá para comer feijão com farinha no Brasil.
Quem bolou a maravilha do "Mais Médicos", a pedido de Dilma, foi o
Ministro da Saúde Alexandre Padilha (que acaba de deixar o cargo para
ser candidato a Governador do Estado de São Paulo).
Com carta branca dela para fazer o que quisesse, cagou e andou para
todas as normas e diretrizes de todas as entidades de classe da
Medicina Brasileira, atropelando os presidentes e diretores do
Conselho Regional de Medicina, do Conselho Federal de Medicina, do
Sindicato dos Médicos do Brasil, da Associação Médica Brasileira, e do
Comitê de Residência Médica de todas as especialidades. Ato contínuo,
cagou e andou para a Legislação Trabalhista Brasileira, cujas leis
obviamente configuram o que está sendo feito com os Médicos Cubanos do
Programa Mais Médicos como trabalho escravo e total contradição de
valores em relação a salário prometido versus salário pago. Dois
crimes passíveis de 3 a 8 anos de prisão cada, para qualquer
empregador que faça o mesmo.
Vamos conhecer um pouco mais deste amável, fino, ético e tão
respeitoso cavalheiro:
Em entrevista no Programa do Jô, Alexandre Padilha, gratuitamente e
sem ter sido perguntado a respeito disso, afirmou batendo no peito que
cursou na íntegra a Residência Médica de Infectologia do Hospital das
Clínicas da USP, e que tem Título de Especialista em Infectologia pela
Sociedade Brasileira de Infectologia. Foram tantos e-mails e
telefonemas de jornalistas que quiseram checar a coisa que a Comissão
de Residência Médica de Infectologia do HC veio a público para
confirmar que Alexandre Padilha jamais apareceu por lá. Não tardou
para que a Sociedade Brasileira de Infectologia, também não mais
suportando a pressão da Mídia, declarasse oficialmente que jamais
emitiu Título de Especialista em Infectologia para Alexandre Padilha
algum.
Decorrido um mês, o próprio Alexandre Padilha reúne a Mídia inteira e
exibe, em tom de bravata, seu certificado de conclusão da Residência
Médica de Infectologia no HC da USP, emitido em 27 de janeiro de 2001,
com exatos três anos de duração. Só que esta Residência durava 2 anos
até 2004, e só depois deste ano é que passou a durar três anos. E quem
assinou o documento não foram os membros da Comissão de Residência
Médica de Infectologia do HC de 2001, mas os do dia de hoje!!! (Todos
já foram substituídos).
E qual era a data de emissão de seu Título de Especialista em
Infectologia pela Sociedade Brasileira de Infectologia? 27 de janeiro
de 2001, exatamente o mesmo dia em que ele teria terminado a
Residência no Hospital das Clínicas! Rapidinhos, não?
No Brasil, o comprovante de término da Residência Médica de qualquer
especialidade é um pré-requisito para que o médico possa se inscrever
para a prova de Título, jamais um vale-título imediato. Todo aluno do
terceiro ano de medicina sabe disso. Padilha não sabia. E novamente, o
presidente e os dois secretários que assinam este Título que Padilha
apresentou à Mídia não são as lideranças da Sociedade Brasileira de
Infectologia que ocupavam tais posições em 2001, mas as que ocupam
estas posições no dia de hoje!!! (Todos já foram substituídos também).
Enfim, para ser Ministro no Brasil, basta pendurar nos sacos certos.
Já para cometer crimes de falsidade ideológica sem ser desmascarado,
há que se ter um mínimo de inteligência.
Em tempo: Padilha acaba de fundar uma nova seita religiosa no Brasil,
"Os Adoradores da Deusa Hindu Kaganda Y Andanda". Ele já provou ser um
devoto fiel.
Estou até pensando em transferir meu título de Itanhaém para São Paulo
só para elegê-lo Governador. Este colosso, este portento, esta
sumidade, este Prêmio Nobel de Medicina, este Homo sapiens do futuro,
merece este meu humilde gesto de apoio.
E é claro que meu voto para Presidente vai para Dilma, afinal ela
acabou com a seca do Nordeste e com as enchentes em todo o restante do
Brasil, usando menos de um terço do dinheiro que certos psicopatas sem
patriotismo andavam pressionando-a para investir em estádios de
futebol gigantescos custando vários bilhões de dólares os quais, uma
vez passada a Copa, que dura menos de um mês, seriam completamente
sucateados e se tornariam absolutamente inúteis. Estes párias sociais
e apátridas, pasmem, chegaram até mesmo a sugerir a construção de uma
Arena Amazônia, com capacidade para 46.000 torcedores sentados em
poltronas de luxo, numa obra de engenharia gigantesca e de envergadura
internacional de vanguarda, dispondo da mais avançada tecnologia de
imagem e som já implantadas em apenas dois outros países do mundo, e
construída em cima do Estádio Vivaldão, que sempre teve menos de três
mil lugares em arquibancadas em ruínas, um campinho fora das medidas
oficiais cheio de buracos, e traves com redes podres ou rasgadas.
Futebol de várzea no duro.
Aliás, quais são os times da primeira divisão do Amazonas dos quais
você, autoridade em futebol, se lembra? Você começa a entender porque
já tem até um projeto em discussão na Câmara Municipal de Manaus para
depois da Copa a Arena Amazônia virar um presídio de segurança máxima?
Peço-lhes que repassem este e-mail para todos os seus contatos. CADA
BRASILEIRO TEM O DIREITO À VERDADE DO "MAIS MÉDICOS", ANTES DE VOTAR
EM MAIS 4 ANOS DE TOTALITARISMO DO PT.
Saludos de Cuba,
Dr. Alfredo Toledo e Souza
02 de abril de 2014
Recebido por email
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