A secretária-executiva da Secretaria de Governo da Presidência da República, Ivani dos Santos, foi exonerada nesta quinta-feira. Ivani estava no ministério antes mesmo de Carlos Marun, atual titular da pasta, e de Antonio Imbassahy, ex-ministro. Ela era braço-direito de Geddel Vieira Lima, ex-ministro que está preso, e também foi braço-direito de Eduardo Cunha quando ele foi líder do PMDB. Cunha também está preso.
Além de Geddel e Cunha, Ivani foi nome de confiança de Henrique Eduardo Alves, ex-ministro do governo Dilma e Temer, que também está preso em decorrência dos desdobramentos da Operação Lava Jato.
“A PEDIDO” – A exoneração de Ivani consta como “a pedido” no Diário Oficial da União. Assumirá a vaga de Ivani Carlos Henrique Sobral, que também trabalhou com Eduardo Cunha na Câmara. Sobral foi assessor especial de Cunha e também está no ministério desde a gestão de Geddel.
Segundo o blog apurou, Ivani pediu para sair porque parlamentares vinham se queixando de que ela não atendia aos pedidos diversos de liberações de emendas – e, em ano eleitoral, os políticos têm mais pressa para conseguir verbas em suas bases eleitorais.
Diante das reclamações, Ivani foi esvaziada pelo ministro Marun – que deslocou para a vaga Sobral – com trânsito no Congresso com diferentes partidos.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Na prática, Ivani dos Santos sempre foi mais importante do que os ministros, porque era ela quem recebia os políticos, inclusive prefeitos, e programava a liberação de verbas e a nomeação para cargos públicos. A explicação correta para sua demissão é de que ninguém consegue aturar Carlos Marun. Apenas isso. (C.N.)
11 de maio de 2018
Andréia Sadi
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Na prática, Ivani dos Santos sempre foi mais importante do que os ministros, porque era ela quem recebia os políticos, inclusive prefeitos, e programava a liberação de verbas e a nomeação para cargos públicos. A explicação correta para sua demissão é de que ninguém consegue aturar Carlos Marun. Apenas isso. (C.N.)
Andréia Sadi
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