HOUVE DESVIO NO BRT BRASÍLIA, APESAR DOS 'ÓRGÃOS DE CONTROLE'
Depois da ampla investigação sobre o superfaturamento do Estádio Nacional Mané Garrincha, as atenções se voltam para corrupção no BRT Sul do Distrito Federal. A segunda fase da Operação Panatenaico mira empresas e agentes públicos acusados de participar do esquema que faturou os contratos do BRT em R$ 208 milhões.
Os agentes da Polícia Federal cumprem nesta sexta (11) 15 mandados de busca e apreensão: 13 em Brasília; um em Riberão Preto, em São Paulo; e outro na capital paulista. Não há mandados de prisão.
Os editais de concorrência, os contratos firmados e os pagamento são realizados sob monitoramento de órgãos de controle como Tribunal de Contas do DF e da Controladoria-Geral do DF, mas somente depois esses órgãos apontaram um superfaturamento de R$ 208 milhões, 25% do valor total da obra.
Segundo as investigações, houve "direcionamento e fraude no processo licitatório" das obras do BRT. Os envolvidos são investigados pelos crimes de corrupção passiva e ativa, associação criminosa, fraudes licitatórias e lavagem de dinheiro.
Primeira fase
A primeira fase da Operação Panatenaico apurou fraude e desvio de recursos das obras de reforma do Estádio Nacional Mané Garrincha. O superfaturamento da arena chegou a quase R$ 900 milhões, segundo as investigações. As obras, orçadas em cerca de R$ 696 milhões, custaram, na verdade, R$ 1,575 bilhão depois de 25 termos aditivos – tornando o Mané Garrincha o estádio mais caro da Copa de 2014. A PF indiciou 21 pessoas na Panatenaico.
Na última semana, a Justiça aceitou as denúncias da Operação Panatenaico, oferecidas pelo Ministério Público Federal (MPF), contra os ex-governadores Arruda e Agnelo, o ex-vice-governador Tadeu Filippelli e outras 9 pessoas por organização criminosa, corrupção ativa e passiva, fraudes à licitação e lavagem de dinheiro no caso do superfaturamento das obras do Mané Garrincha.
11 de maio de 2018
diário do poder
SEGUNDA FASE DA PANATENAICO MIRA SUPERFATURAMENTO DE R$ 208 MILHÕES NAS OBRAS DO BRT (FOTO: AGÊNCIA BRASÍLIA) |
Depois da ampla investigação sobre o superfaturamento do Estádio Nacional Mané Garrincha, as atenções se voltam para corrupção no BRT Sul do Distrito Federal. A segunda fase da Operação Panatenaico mira empresas e agentes públicos acusados de participar do esquema que faturou os contratos do BRT em R$ 208 milhões.
Os agentes da Polícia Federal cumprem nesta sexta (11) 15 mandados de busca e apreensão: 13 em Brasília; um em Riberão Preto, em São Paulo; e outro na capital paulista. Não há mandados de prisão.
Os editais de concorrência, os contratos firmados e os pagamento são realizados sob monitoramento de órgãos de controle como Tribunal de Contas do DF e da Controladoria-Geral do DF, mas somente depois esses órgãos apontaram um superfaturamento de R$ 208 milhões, 25% do valor total da obra.
Segundo as investigações, houve "direcionamento e fraude no processo licitatório" das obras do BRT. Os envolvidos são investigados pelos crimes de corrupção passiva e ativa, associação criminosa, fraudes licitatórias e lavagem de dinheiro.
Primeira fase
A primeira fase da Operação Panatenaico apurou fraude e desvio de recursos das obras de reforma do Estádio Nacional Mané Garrincha. O superfaturamento da arena chegou a quase R$ 900 milhões, segundo as investigações. As obras, orçadas em cerca de R$ 696 milhões, custaram, na verdade, R$ 1,575 bilhão depois de 25 termos aditivos – tornando o Mané Garrincha o estádio mais caro da Copa de 2014. A PF indiciou 21 pessoas na Panatenaico.
Na última semana, a Justiça aceitou as denúncias da Operação Panatenaico, oferecidas pelo Ministério Público Federal (MPF), contra os ex-governadores Arruda e Agnelo, o ex-vice-governador Tadeu Filippelli e outras 9 pessoas por organização criminosa, corrupção ativa e passiva, fraudes à licitação e lavagem de dinheiro no caso do superfaturamento das obras do Mané Garrincha.
11 de maio de 2018
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